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queda

Inspetor escolar de Cabo Frio pode perder movimento dos braços

José Alexandre pode ter sequelas se não passar por cirurgia nos próximos dias

24 julho 2017 - 10h26Por Gabriel Tinoco I Foto: Arquivo Pessoal
Inspetor escolar de Cabo Frio pode perder movimento dos braços

José Alexandre de Souza vive o drama de perder os movimentos do braço esquerdo. O inspetor caiu de uma cadeira ao tentar amarrar uma bandeira na Escola Themira Palmer, no Manoel Corrêa, em Cabo Frio, no último dia 10.

Desde então, o servidor municipal amarga longa espera pelo pedido do Hospital de Arraial do Cabo para que passe por uma tomografia no Hospital Regional de Araruama. Ele só poderá ser operado após o exame. Os médicos deram duas semanas para que a cirurgia de alta complexidade seja feita sem deixar graves sequelas – o prazo estoura nesta segunda (24).

O inspetor ganhou fraturas no pulso e no cotovelo. O acidente ocorreu às 10h40. Primeiramente, José tentou a operação pelo Instituto de Benefícios e Assistência aos Servidores Municipais de Cabo Frio (Ibascaf) Ibascaf.

O presidente do instituto, Luis Cláudio Gama, no entanto, afirmou que a cirurgia não pode ser feita em Cabo Frio por ser de alta complexidade. O paciente, portanto, aguarda para ser operado no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro.

A Folha entrou em contato com o Hospital de Arraial do Cabo. Ontem, o paciente esteve na unidade e conseguiu a senha para a tomografia. Mas o exame não pôde ser realizado pela falta de um médico para acompanhá-lo até o Hospital Regional de Araruama.

– Caí em cima do braço e fiquei morrendo de dor. Neste momento, me levaram à UPA. De lá, fui transferido para o Santa Izabel, onde me deram morfina para suportar a dor – afirma José.

De acordo com ele, as consequências podem ser pesadas se o prazo for ultrapassado.

– É passivel de operação, todos os médicos falaram. Vou ter que botar pino. O médico falou que não posso aguardar muito porque posso perder o movimento do braço ou ficar com ele torto. Tenho que arrumar a cirurgia em, no máximo, duas semanas – relata.