Aqui neste espaço, abordamos vários temas relacionados a COVID-19 e hoje passados mais de 60 dias de quarentena, comércio fechado a esmagadora maioria das empresas estão em severas dificuldades financeiras.
Veja também o cartão empresarial Cora, um banco digital criado para atender às necessidades de quem empreende, além de ajudar no gerenciamento de cobranças.
Ao meu ver a maioria das empresas estão totalmente paralisadas desnecessariamente, porem se o poder público tivesse tomado medidas pautadas num mínimo de bom senso teriamos o alinhamento de saúde e economia. O que deixa claro a incapacidade de gestores no ordenamento que poderia ter sido adotado desde o início, com o devido regramento onde poderiam ser respeitadas todas as medidas sanitárias, beneficiando o trabalho cientifico sem o prejuízo da economia.
Agora diante do quadro gerado e o caos econômico com a paralisação, vivemos o DILEMA da manchete acima, CRISE FINANCEIRA, CRÉDITO DISPONIVEL, O QUE FAZER? O Governo Federal em mais uma tentativa de salvar a economia do País, sancionou uma ajuda financeira através de uma linha crédito através da LEI Nº 13.999/2020, com o aval do tesouro para micro e pequenas empresas. O que com o passar do tempo pode se tornar um grande problema. Para evitar que o auxílio se torne uma cilada seguem algumas importantes dicas.
E como primeira dica sugiro ao amigo leitor e empresário verificar a situação da empresa, verifique nas despesas a possibilidade de passar este período sem a contratação de qualquer empréstimo, seguindo alguns pontos importantes que podem auxiliar nesta decisão: 1) Desoneração da folha ( com a suspensão dos contratos trabalhistas, redução de carga horaria e salários); 2-) Renegociação com fornecedores 3) Renegociação com proprietário do imóvel (caso tenha imóvel alugado para sócios ou sede da empresa); 4) Reduzir o Pró-labore dos sócios; Verificar fluxo de caixa da empresa. Feito essa análise, faça o questionamento: Realmente preciso desse aporte?
E como segunda dica é muito importante abordar aqui que em toda liberação de crédito duas regras que no meu entendimento são as principais a serem analisadas e receber total atenção, pois se tornam muito perigosas ou vedadeiras armadilhas, como por exemplo apresentar garantia real (imóvel , automóvel) e também manter número de funcionários no início da contratação do crédito ou a manutencao da mesma quantidade 60 (sessenta )dias após o pagamento da última prestação.
E como terceira e última dica, que se análise o tipo de negócio, a atividade desenvolvida, temos que reconhecer que algumas atividades terão um pouco de dificuldade no retorno das operações. E lembre sempre: O empréstimo terá quer ser pago.
Analise essas regras que enumerei, devendo qualquer contratação financeira ser a última opção, pois quem conseguir passar por essa quarentena sem buscar recursos em instituições financeiras terá um caminho menos traumático pela frente. Lembre-se que a melhor maneira de vencer CRISES é se REINVENTAR e TRABALHAR.
O Poder público nesses mais 60 dias de isolamento social, teve tempo suficiente para planejar e espero que já estejam estabelecendo os protocolo necessarios para a reabertura gradual das atividades comerciais em nossa cidade. Pois há estudos que informam que a melhor maneira de vencer o “VIRUS” é IMUNIZANDO (CONTAMINANDO) o rebanho, ou seja, a melhor maneira ao meu ver de fazer isso é a FLEXIBILIZAÇÃO das atividades comerciais, classificando os locais da cidade com ALTO, MÉDIO E BAIXO riscos, e desta forma com a abertura gradual das atvidades, a vida volte ao ritmo sem a sobrecarga do sistema de Saúde.
O Governo do Estado começa a divulgar um Plano para a abertura da economia, sinalizando um possível fim do isolamento social para o início de Junho, com a possibilidade de ser antecipado.
O importante nesse momento é o reconhecimento que a economia e a saúde tem que caminhar juntos e o plano vai definir setores comercias com NOMENCLATURAS que atribui as cores VERMELHO, VERDE E AMARELO, por exemplo BANDEIRA VERMELHA, bares e restaurantes podendo abrir as portas com 30% do salão.
Isso é o que toda classe empresarial defende que o PODER PÚBLICO exerça sua função definindo um REGRAMENTO para o RETORNO gradual de suas atividades.