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Coluna

Politicando... 25/11/2016

A escalação do time que entra em campo no novo governo Marquinho Mendes e o Perdão ao Caixa Dois no Brasil

25 novembro 2016 - 16h33

O Ataque

O coração do governo Marquinho passa certamente, em especial no primeiro ano, pelo conjunto de secretarias composto pela Fazenda, Administração, Saúde e Educação. Resolvidos os grandes problemas estruturais, organizacionais e orçamentários que hoje, sem dúvidas, são os sintomas mais agudos da paralisia de Cabo Frio, o horizonte de eventos começa a ficar mais limpo.

O Meio de Campo

As demais secretarias e setores, sem diminuir sua importância, atuarão no background, administrando um cobertor curto que demandará uma boa dose de criatividade, parcerias privadas e diálogo público. A demanda não será pequena. Muitas reformas, necessidade de incrementar ou mesmo reativar programas sociais, ordenar e organizar o espaço público, a mobilidade e, sobretudo, planejar e prepara a cidade para efetivamente viver de recursos próprios.

A  Zaga

As secretarias e demais órgãos responsáveis pelos aspectos políticos e jurídicos também terão forte demanda. Nunca é e nunca será fácil. Conciliar conflitos internos e preparar-se para combates externos e, acima de tudo, manter a máquina e o grupo coesos, será o ponto um da agenda.

Os Jogadores

A escalação agradou a torcida. São nomes em sua maioria experientes e com um bom histórico de atuação. Tem tudo para dar conta do recado.

O Técnico

Sabe por um time em campo para jogar. Sabe dar liberdade de atuação e colher os louros da vitória na medida certa. Já mostra que entendeu o recado da torcida por uma administração diferente. Continuando nessa batida, vai dar trabalho para os adversários.

E os Adversários?

Vão fazer o de sempre. Ser adversários. Claro que uns vão sentar na torcida e até tentar assistir o jogo da beira do gramado. Outros vão atazanar o governo o quanto puderem e uns poucos farão o que se espera de um adversário, que aponte erros e que fiscalize decentemente a situação, além de propor algo que faria melhor se governante fosse.

Caixa Dois

Ao que parece a anistia geral ao caixa dois é mais uma questão de sobrevivência coletiva dos eleitos do que um debate sobre filigranas jurídicas. Em tempos embaraçosos onde os pecados mortais e veniais dos altos escalões têm sido postos à confissão pública forçada, é algo que certamente vai causar mais dúvidas do que certezas. Se continuar nesse pique pode nem sobrar gás para 2017 no plano federal e estadual no caso do Rio de Janeiro.