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Coluna

Escola Viva

Falar de problemas e de fatos desagradáveis tem sido a tônica dos tempos atuais.

15 maio 2015 - 20h23

Falar de problemas e de fatos desagradáveis tem sido a tônica dos tempos atuais. Sem perceber, nos perdemos numa infinidade de atos indesejáveis que, muitas vezes, nos fazem crer que o mundo vem perdendo a possibilidade de ser melhor, que as coisas podem de fato mudar e que a diferença pode ser feita de algum modo.

Na área da educação, em especial, são tantos os problemas que exigem sérios posicionamentos, que nos colocamos no benefício da dúvida sobre a possibilidade de suas soluções ou, ainda, se vale a pena o esforço. O melhor é que para ver que é possível uma realidade diferente basta ter a sensibilidade e a predisposição para enxergar o que vem sendo feito, quase sempre anonimamente, por todos que atuam nesse segmento a que dedicamos esse artigo.

Temos lutadores incansáveis em várias frentes. Os sindicalistas na árdua tarefa de mobilizar e garantir prerrogativas, melhorias e a salvaguarda de nossos direitos. Os professores e demais trabalhadores da educação, que encaram a adversidade sem romantizá-la, sabendo que nosso ofício é cercado de asperezas, mas sem deixar de encarar de frente esses mesmos problemas.

Por exemplo, o trabalho feito pela Escola Municipal Edilson Duarte em Cabo Frio é digno de nota, apoio e aplausos.
Ao constatar os problemas advindos de um IDEB adverso, partiu para um trabalho que envolve o acolhimento ao aluno, a prevenção ao uso de drogas, a participação em jogos estudantis e olimpíadas diversas e uma articulação pedagógica que favoreceu a realização de aulas mais criativas e integradas.

Claro que a realidade é dura e exige adaptações. Porém, a dimensão da cidadania, uma preocupação da direção e de todos os funcionários e professores, tem mostrado que uma escola é feita de realidade mas também de sonhos e metas. Por isso nesse artigo parabenizamos e damos a conhecer um pouco desse grande trabalho. Muito ainda poderíamos destacar como os projetos da sala de leitura, cursos e incentivo a pesquisa. Entretanto, é mais conveniente sugerir a você, leitor, que o faça pessoalmente. Envolver-se com nossas escolas é uma tarefa de todos nós, independente se a ela somos vinculados profissionalmente. 

A estima dos nossos educandos agradece e a dos nossos educadores, trabalhadores da educação, equipe diretiva também. A mim, o orgulho de ver uma ex-aluna brilhando na direção desse trabalho. Mostra uma das facetas mais encantadoras da docência, o de compartilhar vidas.