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Após operação, governador anuncia auditoria para investigar fraudes na Saúde

Todos os contratos celebrados pelo Governo do Estado com as empresas envolvidas serão analisados

14 maio 2020 - 19h09Por Redação

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) encaminharam nesta quinta-feira (14) ofício solicitando à Justiça Federal informações sobre empresas e pessoas envolvidas na Operação Favorito, que levou à prisão do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo, e do empresário Márcio Peixoto. Os documentos são para auditar e analisar todas as suspeições levantadas pelo Ministério Público Federal.

Todos os contratos celebrados pelo Governo do Estado com as empresas envolvidas serão auditados pela CGE, para verificar as possíveis ilegalidades e danos aos cofres públicos. Também serão feitos cruzamentos de contratos sociais das empresas para identificação de conluios entre as mesmas e seus sócios. Enquanto durar a auditoria da CGE, todos os pagamentos aos fornecedores fiscalizados serão suspensos e, caso sejam encontradas irregularidades, os contratos serão cancelados.

"Determinei à CGE e à PGE que façam uma auditoria minuciosa de todos os contratos que existem no governo com essas empresas. Se forem encontradas irregularidades, os contratos serão cancelados. Caso haja participação de funcionários e servidores do governo, os mesmos serão exonerados", afirma o governador Wilson Witzel.

O governador também reitera o seu respeito às instituições: "Apoio as investigações que estão sendo realizadas pelos órgãos de controle e que estão identificando irregularidades. É inadmissível que pessoas queiram cometer ilícitos, principalmente neste momento de pandemia e de luta pela vida de milhares de pessoas", diz Witzel.