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Modelo cabofriense vai ao Equador em busca de mais um título de Miss

A estudante de administração sonha com mais um título 

27 maio 2014 - 10h23
Modelo cabofriense vai ao Equador em busca de mais um título de Miss

Num doce balanço rumo a passarelas internacionais, a modelo Karoline Andrade quer trazer mais uma faixa para a coleção. A cabofriense de 20 anos disputa, desta vez, o título de Miss Queen Beauty World, no Equador, na primeira semana de agosto. Karoline será a representante do Brasil na competição, que reúne cerca de 50 modelos de países diferentes – mas, para o sonho se concretizar, é necessário apoio financeiro de um patrocinador. E a miss – que pesa 62 quilos e tem 1,75 metros – não se intimidou diante da forte concorrência. Estudante de Administração, a jovem passou por um processo de avaliação e atendeu às exigências necessárias para participar do concurso: elegância, postura, simpatia, fotos bem produzidas e bom comportamento. Atualmente, ela não esconde que a maior recompensa da carreira é ser referência para outras meninas em sua cidade natal.   

 – É legal quando as pessoas me reconhecem. Elas dizem: ‘Nossa, você que é a Karoline Andrade’. Acabaram me vendo como um espelho!  –  anima-se.

Karoline enfileirou diversos títulos nos últimos anos: ao total, já carregou sete faixas nos ombros. Entre as mais importantes estão o de ‘Rosto Mais Bonito’ no concurso Miss Brasil, Miss Simpatia e Miss Passarela. E isso, ela garante, só é possível graças a todo o apoio de amigos e familiares. Aliás, na faculdade, ela já até ganhou um carinhoso apelido: ‘Miss’.

– O apelido pegou mesmo. Os meus parentes também são muito presentes na minha carreira. A minha mãe até deixou de trabalhar para poder me ajudar a crescer como modelo. Não posso reclamar de ninguém. As pessoas têm muito carinho e me ajudam bastante nessa caminhada – afirma a bela que cursa Administração de Empresas.

Antes de começar a carreira de modelo, Karoline também chegou a desfilar entre quatro linhas. Isso mesmo: sonhava ser jogadora de handebol. Chegou até a ser eleita  melhor atleta do estado do Rio, aos 14 anos. Mas, no meio do caminho, veio uma contusão, que logo conseguiu driblar: em vez de brilhar no esporte, foi para as passarelas.

– No início da minha carreira de modelo,  não fui muito otimista. Achava que era muito bruta por ser jogadora de handebol – ela confessa.

– Na minha cabeça, as meninas que desfilavam deveriam ser mais delicadas. Mas vi que não era bem assim. Acabei machucando o joelho e precisei operar. Mas não operei. E decidi optar pela carreira como modelo. A contusão foi fundamental para a minha decisão. As conquistas também me deram confiança e sinto muito amor pelo que faço.

Tudo começou aos 10 anos de idade, quando entrou para a Oficina de Modelos Fabíola Lyma. Cada conquista, no entanto, significava obstáculos vencidos. Ela lembra que as dificuldades não demoraram a aparecer. Um dos empecilhos foi conciliar a agenda com o trabalho no escritório de contabilidade do pai, Ramires Rodrigues de Souza.

– Certa vez, precisava fazer um desfile em Macaé. Não faz muito tempo.  Precisava desfilar às 15h. A volta para a casa foi apenas à noite e estava muito cansada quando cheguei a Cabo Frio.  Precisei trabalhar no escritório no dia seguinte. Penso que um sonho não vem sem esforço. Tenho na minha mente que devemos lutar o máximo possível para alcançar os nossos objetivos. Não podemos ficar parados esperando que nossos desejos se realizem – conclui.

Apoio

Mas Karoline faz um pedido para dar passos maiores. Ela precisa de patrocínios para cobrir os gastos de cada concurso.

– Precisamos de apoio financeiro para cobrir os custos. Tenho que gastar dinheiro com passagem, hospedagem a cada viagem. Além disso, preciso comprar um vestido para concorrer. Isso tudo custa caro.