quinta, 25 de abril de 2024
quinta, 25 de abril de 2024
Cabo Frio
23°C
Park Lagos Super banner
Park Lagos beer fest
70% DOS LEITOS

Hotelaria espera máxima ocupação permitida em Cabo Frio para feriadão da próxima semana

Folga prolongada de Nossa Senhora Aparecida e Semana do Saco Cheio são vistos como ensaio para alta temporada

03 outubro 2021 - 11h24Por Rodrigo Branco

Bons ventos começam a soprar para o Turismo de Cabo Frio com a chegada da primavera, pelo menos, na expectativa do setor e do poder público. Segundo estimativa da Prefeitura, a ocupação de leitos na rede hoteleira durante o feriadão de Nossa Senhora Aparecida e a Semana do Saco Cheio – recesso estudantil adotado em vários lugares do Brasil entre o feriado da Padroeira e o Dia do Professor – será de 70%, máxima capacidade permitida por força de um decreto municipal de combate e prevenção à Covid-19.

Mais do que um período esperado para turbinar uma economia ainda em recuperação, por causa das restrições impostas pela pandemia, a data é encarada como um ensaio para a alta temporada, no fim do ano, a primeira a ser inteiramente planejada pela atual gestão municipal. Segundo o secretário municipal de Turismo, Esporte e Lazer, Carlos Cunha, o planejamento de verão já começará a ser colocado em prática nos feriados de outubro e novembro.

Na semana passada, como forma de marcar uma política própria de atuação turística, o governo realizou o Fórum de Turismo de Cabo Frio. Na ocasião, foi lançado o Plano Municipal de Turismo para os anos 2021-2024 e divulgado o Calendário Oficial de Eventos para o ano que vem. Além disso, foi apresentado o planejamento para a alta temporada 21/22.

Presente ao encontro, o presidente da Associação Comercial, Industrial e Turística (Acia), Renato Marins, reforça o otimismo com relação á procura dos visitantes, tanto para o feriadão da próxima semana como para os próximos meses, em função da ‘demanda reprimida’ do público por viagens. 

No entanto, assim como havia declarado à Folha por ocasião de sua posse, em maio, o empresário pede maior integração dos setores econômicos e a elaboração de pacotes que não se restrinjam às praias.

– Nós estamos utilizando, no máximo, 30% da nossa capacidade [turística]. Estamos com 70% de ociosidade, que não estamos sabendo aproveitar – acredita.