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Vereadores de Cabo Frio sem trégua para a briga

Vereadores de Cabo Frio sem trégua para a briga

Agora, Taylor acusa Campista de preconceito por falar em ‘barrigadas’

09 março 2016 - 10h16

A ausência dos vereadores Taylor Jasmin (PRB) e Celso Campista (PSB) na sessão de ontem da Câmara de Cabo Frio não significou trégua na briga entre os dois, inciada na sessão da última quinta, quando eles se estranharam e protagonizaram um acalorado bate-boca.
Ontem, Taylor, que é líder do governo na Casa, enviou uma nota aos meios de comunicação contestando a versão dada por Campista, que o acusa de chamá-lo de ‘analfabeto’ e ‘cortador de cana’ durante visita do secretário de Meio Ambiente, Jaílton Nogueira, há duas semanas. No texto, Taylor não apenas negou as ironias como inverteu as acusações. Segundo o parlamentar, Campista foi preconceituoso ao afirmar em um programa de rádio local que levou ‘barrigadas’ do desafeto.

– O vereador distorceu minha fala em pedido de desculpas ao secretário pelas perguntas e falas dos vereadores (...) sobre assuntos que não tinham muito a ver com o assunto que trouxe o mesmo a casa (...). Onde contundentemente disse: “Perdoe pela ignorância alheia em termos falado de algumas coisas, que o senhor não veio aqui pra discutir.” Os áudios da presente sessão podem comprovar isso, e poderia ter sido ouvido pelo mesmo antes de cometer um ato leviano desta magnitude, colocando palavras em minha boca – escreveu, em determinado trecho do comunicado.

Procurado pela Folha dos Lagos, Campista, que estava em reunião partidária no Rio, contestou a defesa de Taylor e também ameaçou lançar mão da tecnologia para confirmar as suas denúncias. Ele também negou ter feito piada com a forma física de Taylor.

– Eu só disse que ele me deu uma ‘barrigada’ porque ele tem barriga. Se ele tivesse partido pra cima de mim com a cabeça, teria me dado uma cabeçada. Só isso. Agora é ele que sempre questiona que eu não tenho faculdade, inclusive vou mostrar que ele me chamou de ignorante. Tenho todas as gravações e vou mostrar. Ele acha que eu não posso fiscalizar porque não sou doutor, como não posso? – questionou Celso Campista.