RODRIGO BRANCO
Os cortes previstos para o orçamento da União para o ano que vem, da ordem de R$ 26 bilhões, inclusive em investimentos e programas sociais como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, além da perspectiva de aumento de impostos, têm tirado o sono de governadores, prefeitos e vereadores Brasil afora e, naturalmente, em Cabo Frio não é diferente.
Ouvidos pela Folha, parlamentares da cidade se dividiram entre a compreensão das medidas, anunciadas no início da semana, e críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) e a equipe econômica e a preocupação quanto às consequências para região.
Para o presidente da Casa, Marcello Corrêa (PP), os ajustes ‘são necessários’. Ele acredita que a crise vai demorar a passar.
– Independentemente de ser Dilma ou outro presidente qualquer, o importante é o Brasil sair dessa fase dificílima. Isso interfere em todos os Estados e cidades, mas acho que aqui não vai interferir muito – disse ele, que não acredita em impeachment.
Crítico frequente do Governo Federal, Emanoel Fernandes (Pros) disse que antevia o maior impacto da crise em setembro.
– Governo não teve gestão, nem planejamento. Aplicou os recursos de maneira errônea e hoje o povo brasileiro está pagando um preço alto – dispara.
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