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Câmara

Sem folga: Câmara mantém movimento no recesso

Alguns vereadores optaram por manter gabinetes abertos durante as férias parlamentares

14 julho 2017 - 10h07Por Rodrigo Branco I Foto: Divulgação
Sem folga: Câmara mantém movimento no recesso

Miguel Alencar (esq.) costuma postar nas redes sociais as visitas que recebe no seu gabinete

Engana-se quem pensa que o período de recesso parlamentar significa que os corredores da Câmara Municipal de Cabo Frio estejam às moscas. Além dos funcionários administrativos, alguns vereadores, ainda que em minoria, continuam a dar expediente nos gabinetes. Seja para adiantar futuros projetos, rever alguns posicionamentos ou simplesmente atender à população, os parlamentares mantêm-se na ativa. Rodolfo Machado (Solidariedade), por exemplo, cultiva o hábito inspirado no pai, o ex-vereador Rui Machado.

– É uma coisa minha mesmo. No fim do ano, não há muita procura, como tem agora. Já tenho esse hábito de atender os eleitores e as pessoas me conhecem. Por isso mantenho o gabinete aberto – explica.

Primeiro secretário da Casa e cumprindo o quarto mandato, Luis Geraldo (PRB) diz que a sua postura vem de longa data. O vereador diz que usa o tempo para fazer atendimentos, estudar matérias e colocar a papelada em dia.

– Sempre fiz isso, desde o primeiro mandato. O recesso é de plenário, para deliberação. A Câmara está aberta e os vereadores têm que estar lá. Claro que não ficamos o mesmo tempo, mas muita coisa a gente não faz só no plenário – comenta.

Líder do governo e envolvido no trabalho de cinco comissões, entre elas as recém-criadas de Educação e de Revisão do Plano Diretor, Miguel Alencar (PPS) considera a atitude fundamental.

– Acho essencial manter o trabalho com a cidade do jeito que se encontra. Isso é importante não por questões políticas, mas para ver o que a gente precisa para a cidade – garante.

A Câmara de Cabo Frio possui um recesso por ano, sempre em janeiro. A exceção é nos primeiros anos de cada nova legislatura, caso de 2017. Apesar do recesso, o prefeito Marquinho Mendes pode convocar sessão extraordinária, caso haja necessidade de votar assunto de urgência para a cidade. Contudo, essas ocasiões não são remuneradas.