Em meio a clima tenso, com direito a vaias, máscaras, cartazes e boneco, profissionais da Educação, que estão em greve por tempo indeterminado, lotaram a assistência da Câmara de Cabo Frio na última terça-feira (17), mas a proposta de criação de uma Comissão da Educação não recebeu apoio dos vereadores. Somente Aquiles Barreto (SD), proponente, Celso Campista (PSB), Emanoel Fernandes (Pros) e Adriano Moreno (Rede) foram favoráveis – e para entrar em votação era necessário mais duas assinaturas. A falta de apoio consternou os manifestantes.
– Todos os vereadores que não assinaram devem ter seu nome colocado na ata do Sindicato porque queremos transparência nas contas da educação, nas contas públicas. Os vereadores devem defender o interesse do povo – defendeu Denise Teixeira, diretora de imprensa do Sindicato dos Profissionais da Educação da Região dos Lagos (Sepe Lagos).
Segundo os vereadores proponentes, o objetivo da comissão é levantar informações sobre diversas denúncias na Educação, como falta de licitação para utilização de verba federal de cerca de R$ 960 mil, chamada de concursados, entre outros.
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