Em meio à grave crise financeira vivida pelo estado do Rio, as prisões dos ex-governadores Sérgio Cabral e Anthony Garotinho engrossaram um caldo que já estava para lá de fervilhante. Durante todo o dia, o assunto foi obrigatório nas rodas políticas em todo o estado, sobretudo em tempos de discussão de pacotes de medidas de austeridade do governo do estado. Para o deputado estadual Janio Mendes (PDT), as prisões podem ter reflexo nos trabalhos na Alerj.
– Evidentemente, na situação em que o Rio de Janeiro se encontra, tudo isso pode influenciar. É preciso que o Parlamento faça a separação e conduza com serenidade as discussões políticas e a recuperação do estado, sem prejudicar o servidor – disse.
Para o deputado, que é vice-líder do atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) na Alerj, é preciso aguardar o desfecho das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
– Nenhum desses cenários é definitivo. As investigações avançam. Que a Justiça seja feita. Quem tiver responsabilidade que responda. Não podemos perder de vista que o melhor dos regimes é a democracia, com instituições fortes, livres e agindo – conclui.
Mesmo na quase sempre silenciosa Câmara de Cabo Frio, o assunto não passou batido. O vereador Celso Campista foi à tribuna parabenizar a ação da PF, mas pediu que ela seja estendida.
– Sou totalmente a favor. Está de parabéns. Venho cobrando isso desde o começo do meu mandato e só lamentar porque a Polícia Federal não vem a Cabo Frio. Minha preocupação é saber por que vai a outros municípios, mas não chega até aqui – disparou.
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