Rodrigo Branco
No que depender do entusiamo dos vereadores de Arraial do Cabo com relação à ideia de aumentar para 11 o número de assentos na Câmara Municipal, tudo deverá ficar como está, com nove parlamentares na Casa. A possibilidade de discussão e votação da matéria ainda este ano foi levantada pelo presidente Luciano Aguiar, o Luciano Tequinho (PPS) em entrevista à Folha na última segunda-feira. A propósito, o próprio chefe do Legislativo cabista, a quem cabe o voto de desempate, se necessário, se opôs à intenção, por entender que ‘o momento financeiro da cidade não comporta isso’.
Apesar das ressalvas, Tequinho garante que a medida não iria onerar os cofres da Câmara, uma vez que não está previsto um aumento no repasse dado pela Prefeitura, chamado duodécimo, que é de R$ 315 mil mensais. Dessa forma, os recursos usados para manutenção da estrutura e o pagamento de pessoal dos dois novos gabinetes viriam do corte de despesas dos atuais. A mudança, em caso de aprovação, já valeria para as eleições do ano que vem.
Raramente do mesmo lado que o colega, o vereador de oposição, Renatinho Vianna (Pros) desta vez concorda com Tequinho e vai além, Para ele, um eventual aumento na quantidade de cadeiras ‘não traria nenhum retorno para a população do município’.
– Numa análise superficial, sou contra por vários motivos. O momento que o município vive, a imagem da Câmara perante ao povo. Esse assunto tem que ser discutido com mais amplitude. Vamos acompanhar e ficar atentos quanto a isso – promete.
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