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Novela do empréstimo deve ter capítulo final nesta quinta (2)

Comissão de Constituição e Justiça se reúne na manhã desta quarta (1)

01 junho 2016 - 10h31Por Rodrigo Branco
Novela do empréstimo deve ter capítulo final nesta quinta (2)

MARCAÇÃO CERRADA – Servidores da Educação mais uma vez lotaram o plenário (Alcineu Ribeiro)

Desta vez não houve surpresas. Mas a falta de novidades está com os dias contados. Se nesta terça (31), como estava previsto, constaram na pauta apenas dois projetos de lei e uma indicação, segundo informações nos bastidores da Câmara de Cabo Frio, a aguardada votação do empréstimo de até R$ 200 milhões pedido pela prefeitura não passa desta quinta (2).

O principal motivo para a pressa é que relógio, ou melhor, a legislação eleitoral, joga contra o governo. O prazo para concluir a operação de crédito termina amanhã, a exatos quatro meses do primeiro turno das eleições.

Enquanto isso, a mensagem do prefeito Alair Corrêa (PP) segue estacionada na Comissão de Constituição de Justiça. O prazo para a elaboração de um parecer expirou na última sexta (27). De acordo com a assessoria da Câmara, a comissão se reúne na manhã de hoje para uma definição. Procurado, o presidente da CCJ, Paulo Henrique Corrêa (PP) não retornou as mensagens da reportagem.

Conforme a Folha publicou há duas semanas, a tendência é que a matéria seja reprovada, caso o artigo 4, que dá como garantia a arrecadação própria do município, não seja retirado. como garantia da operação.

Para o líder da oposição Aquiles Barreto, do Solidariedade, o governo vai tentar empurrar o empréstimo ‘goela abaixo’ dos vereadores, mas ele acredita que ele será barrado no plenário.

– Eu acredito que o governo vai para o tudo ou nada. Já passaram todos os prazos, a comissão vai fazer essa reunião. Acredito que vão mobilizar o pessoal deles, colocar polícia na Câmara e fazer uma guerra na quinta – afirma o vereador.

Conforme a Folha publicou na edição de ontem, na falta de um relatório da CCJ, a tendência é que seja elaborado um parecer conjunto de todas as comissões da Câmara para votação do assunto em regime de urgência.

Para que isso aconteça, o pedido deve ser protocolado com a assinatura de um terço (seis) votos dos vereadores, margem mais tranquila para o governo.