sexta, 29 de março de 2024
sexta, 29 de março de 2024
Cabo Frio
25°C
Alerj Superbanner
Park Lagos beer fest
POLÍTICA

Nomeação de PM no gabinete de Serginho gera polêmica

Deputado estadual grava vídeo para dizer que assessor foi inocentado de pertencer à Máfia das Vans

02 dezembro 2019 - 17h30Por Rodrigo Branco
Nomeação de PM no gabinete de Serginho gera polêmica

O deputado estadual Serginho Azevedo (PSL) publicou um vídeo em suas redes sociais para explicar a situação do policial militar Hugo Werneck Cordeiro da Cruz, lotado no seu gabinete na Assembleia Legislativa (Alerj) e que respondeu processo sob a acusação de integrar um esquema criminoso de transporte alternativo em várias cidades da Região dos Lagos. O assunto foi tema de reportagem publicada no portal UOL no último fim de semana. O deputado disse que seu assessor foi absolvido das acusações na Justiça.

“Hoje eu me deparei com uma manchete do UOL indicando que eu teria acusados no meu gabinete da prática de crimes. Queria dizer o seguinte: o Hugo Werneck, o policial relacionado na matéria, que tem uma família, que respondeu a um processo e foi absolvido nesse processo. Só que a manchete não indica isso, não mostra isso e as pessoas não têm tempo para ler toda a matéria. Então é assim: pelo nosso posicionamento a gente quer dizer que o UOL não teve compromisso com a verdade e expôs a família do colega por causa da política.”, disse Serginho durante o vídeo.

O policial militar é chegou a ser preso em 2013 acusado pelos crimes de associação criminosa e corrupção passiva. De acordo com o Ministério Público Estadual, a chamada ‘Máfia das Vans’ atuava em Araruama, Saquarema, São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande com ‘características próprias de controle territorial’.

"A quadrilha é composta de elementos armados, em especial os policiais militares [...] os quais, entre outras, se encarregam da atividade de impor o temor aos motoristas de van, objetivando que estes participem da arrecadação de propina destinada à fiscalização", aponta trecho da denúncia destacado na matéria.

A absolvição de Hugo e dos demais acusados ocorreu em abril de 2016, sob a alegação de falta de provas e "a inexistência, até então, de transporte alternativo legalizado neste município e a notória deficiência na locomoção de pessoas não autorizam a realização do transporte irregular de passageiros, o que representa uma infração administrativa e não penal".

Hugo ocupa na Alerj o cargo de auxiliar 1 no Departamento de Assistência Médica com salário de R$ 4.805,94 líquidos.