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NA MIRA DA JUSTIÇA

MPRJ obtém a prisão de ex-secretário de Ordem Pública de Arraial do Cabo

Com a prisão de Márcio Galo, continuam foragidos o ex-prefeito Renato Vianna, o ex-secretário municipal de Meio Ambiente Márcio Croce, o ex-chefe do PECS André Luiz Cavalcanti, o guarda parque Taylor Rafael Dutra e Rosilene de Azevedo da Silva.

31 agosto 2021 - 17h16Por Redação

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Promotoria de Justiça de Arraial do Cabo, em conjunto com a Polícia Civil, obteve a prisão, nesta terça-feira (31/08), do ex-secretário de Ordem Pública de Arraial do Cabo, Marcio Galo, que se entregou nesta manhã à 126ª DP (Cabo Frio). Ele era um dos foragidos da operação Parque Livre, que tinha como alvo uma organização criminosa responsável por invasões e exploração de terrenos no Parque Estadual Costa do Sol (PECS), na Região dos Lagos.  

 

No último sábado (28/08) também se entregou o policial militar Sandro Motta, vulgo Ligeirinho. Já o ex-prefeito do município, Renato Vianna, apontado como o líder da organização, segue foragido.

 

Até o momento foram presos sete dos 12 alvos da operação, são eles: Márcio Galo, os PMs Sandro Motta e Alexandre Pereira Mota; o ex-funcionário da prefeitura Marcos Vinicius Barbosa, o ex-chefe do parque Ranieri Ribeiro; e os bombeiros militares Michel Marques Carrir e Marcos Alexandre Ozório

 

Entre os foragidos estão: o ex-prefeito Renato Vianna, o ex-secretário municipal de Meio Ambiente Márcio Croce, o ex-chefe do PECS André Luiz Cavalcanti, o guarda parque Taylor Rafael Dutra e Rosilene de Azevedo da Silva.

 

Além deles também foram denunciados, mas sem pedido de prisão, a ex-superintendente Regional do Inea, Márcia Simões Mattos, o ex-vice-prefeito Sergio Lopes Caravalho, que também era secretário municipal de Assistência Social, entre outros.

 

O grupo criminoso, formado por integrantes da prefeitura, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do próprio parque, promovia loteamentos ilegais em áreas não edificáveis, obtendo vantagem indevida com o parcelamento, venda e exploração do solo. Também faziam parte PMs e bombeiros militares, cujo porte de arma impunha medo nos fiscais e na população local. 

 

Eles foram denunciados por diferentes crimes, como organização criminosa, ocupação e uso irregular do solo urbano, resistência qualificada, prevaricação e falsidade ideológica, entre outros.