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Marcello Corrêa

Marcello Corrêa volta a faltar e Câmara fica sem presidente

Após polêmica do bar, vereador novamente é figura faltosa em sessão do Legislativo

18 novembro 2016 - 01h59Por Redação | Foto: Rodrigo Branco
Marcello Corrêa volta a faltar e Câmara fica sem presidente

Em dia de mais uma rápida sessão na Câmara Municipal de Cabo Frio, até houve trabalho em plenário, só que mais uma vez ele não foi conduzido pelo presidente da Mesa Diretora, ve­reador Marcello Corrêa (PP). Na ausência dele, novamente a pau­ta foi conduzida pelo vice-pre­sidente Vanderlei Bento (PMB), que já havia ficado no lugar de Marcello durante o período de mais de um mês em que ele fi­cou de licença médica após a eleição municipal, para qual não conseguir se reeleger.

Nem mesmo a assessoria da Câmara soube informar à re­portagem o paradeiro do chefe do Legislativo, embora já tenha afirmado que Marcello não pre­tendia tirar nova licença e que cumpriria o mandato até o final.

Há pouco mais de vinte dias, o vereador, que é filho do prefei­to Alair Corrêa (PP), viu-se en­volvido em uma polêmica ao ser flagrado jogando cartas em um bar no Braga durante o período de licença médica. As imagens do flagrante circularam em gru­pos de servidores municipais no WhatsApp e nas redes sociais. Na ocasião, ele reconheceu que estava em ‘depressão por causa da eleição’.

Ele chegou a retornar ao tra­balho na sessão do último dia 8, mas não falou com a imprensa e desde então tornou a se ausentar. Em entrevista ao programa do radialista Amaury Valério na úl­tima sexta (11), o prefeito Alair Corrêa (PP) defendeu o filho, que tinha sido ironizado por ser­vidores na Câmara, ao dizer que ‘há oito anos ele não colocava uma gota de álcool na boca’.

Pauta – Aos poucos, o Legis­lativo cabofriense tenta sair da inércia pós-eleitoral. Ontem por exemplo, estiveram presentes 11 dos 17 parlamentares que avalia­ram assuntos importantes como o parecer favorável da Comissão de Redação Final para o projeto de lei que institui o Código Sani­tário Municipal.

A mensagem do prefeito que implanta a Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente também foi apre­ciada e enviada para as comis­sões da Casa. Enquanto isso, o orçamento para o ano que vem continua travado e sem previsão de votação em plenário.

A nota curiosa da sessão foi a presença na assistência de alu­nos surdos-mudos da escola mu­nicipal Arlete Rosa Castanho, na Vila Nova. Uma intérprete de Libras fazia a tradução de tudo o que era dito pelos vereadores.