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Manifestantes pressionam Governo Federal em crise

Protesto em Cabo Frio aproveita escândalos para tentar impedir reformas

01 julho 2017 - 11h45
Manifestantes pressionam Governo Federal em crise

PANELA DE PRESSÃO Manifestantes pressionam governo em crise Protesto na Praça Porto Rocha aproveitam escândalos no Planalto para tentar impedir reformas Dezenas de manifestantes se reuniram na Praça Porto Rocha, em Cabo Frio, na manhã de ontem, para tentar barrar as reformas Trabalhista e da Previdência. O protesto foi o primeiro após a crise política no Planalto, que estourou com a denúncia do empresário Joesley Batista ao acusar o presidente de obstrução da Justiça. O ato aproveitou a fragilidade do Governo Federal para impedir que as propostas sejam aprovadas.

O protesto teve cantos contra Temer e as reformas, além de bandeiras e cartazes. Um jornal com uma caricatura do presidente no corpo do Tio Sam foi distribuído gratuitamente.

– A crise moral é muito grande. Além disso, há uma taxa alta de reprovação, que aumentou depois dos áudios serem vazados e depois das manifestações como a greve geral do dia 28 de abril e a caravana de Brasília. Hoje, o governo tem 5% de aprovação. É a hora de se mobilizar – diz o estudante Caio Sad, um dos organizadores do ato.

De acordo com o membro do Comitê Lagos de Luta, Rodrigo Gadelha, a situação é ideal para as manifestações.

– Mais do que nunca é o momento de lutar. Não há outra alternativa para o povo e para a classe trabalhadora. Temos que fazer os movimentos de rua – comenta.

Apesar do desejo de afastamento do peemedebista, a estudante Ingrid Manarino mantém o foco voltado contras os polêmicos projetos do presidente.

– A maior importância é a construção diária do poder popular, que se dá nas lutas. Queremos derrubar o Temer. Mas o principal é barrar os projetos – declara.

O cineasta Lucas Muller vê a consciência política como legado mais importante dos protestos no Brasil.

– No fundo, o que importa é a consciência. Não existe país sem consciência. Os atos são importantes para a criação de uma consciência política. É trabalho de formiguinha? É! Mas a história da humanidade é assim – explica.