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Lupi

Lupi nega agressão em ato político e afirma que vai à Justiça

Presidente nacional do PDT foi acusado por sindicalistas de agredir uma jovem de 16 anos

22 março 2016 - 10h02Por Rodrigo Branco
Lupi nega agressão em ato político e afirma que vai à Justiça

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, negou as acusações de integrantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) de que teria agredido física e verbal uma jovem de 16 anos, na saída de evento do partido, no clube Costa Azul, na noite da última sexta. Segundo nota enviada por sua assessoria de imprensa, Lupi acionará judicialmente “todos os que prestaram falso testemunho”.

– Ao contrário da versão difundida pelos manifestantes, quero informar que não houve agressão física à jovem que, junto com outros militantes radicais, ficou na porta de saída do clube xingando e ofendendo o deputado e os visitantes (...) não houve agressão alguma, Lupi apenas se dirigiu a ofensora para, ironicamente, lhe dar um beijo na cabeça. Não houve ‘tapa’ ou xingamento à jovem, como relata a versão difundida e consta no ‘Boletim de Ocorrência’ registrado na 126ª. DP, de Cabo Frio. Prestar falso testemunho é crime – afirma a nota.

O incidente aconteceu no fim do evento, logo após palestra do ex-ministro e pré-candidato a presidência, Ciro Gomes. Segundo dirigentes do Sepe, a adolescente teria levado um tapa no rosto e sido seguidamente chamada de ‘putinha’ ao não aceitar o ‘afago’ de Lupi. Os manifestantes, entre eles a jovem, que é líder estudantil, protestavam e gritavam palavras de ordem não apenas contra o deputado Janio Mendes e o governo estadual, mas também para Lupi, Ciro e outros dirigentes partidários. Na madrugada de sábado, a mãe da jovem, acompanhada de integrantes do Sepe, fez boletim de ocorrência na 126ª DP (Cabo Frio).

O Sepe informou que não chegou a ser feito exame de corpo de delito, mas uma audiência foi marcada para o próximo dia 3 de maio. Organizador do evento e principal alvo dos sindicalistas por ser vice-líder do governo estadual na Alerj, Janio emitiu nota manifestando “profunda tristeza” pelo ocorrido. Segundo o texto, “ainda nos preparativos do evento, o deputado foi informado pela mídia social, da manifestação programada e determinou a sua assessoria, que não acionasse qualquer tipo de segurança pública ou privada”.