quarta, 24 de abril de 2024
quarta, 24 de abril de 2024
Cabo Frio
22°C
Park Lagos Super banner
Park Lagos beer fest
"RIR É UM ATO DE RESISTÊNCIA"

Lei que cria o Dia Estadual do Humor é sancionada

Data celebrada em 30 de outubro é homenagem ao ator Paulo Gustavo, morto pela Covid-19 em maio

27 outubro 2021 - 09h20Por Redação

O humorista Paulo Gustavo foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com a criação do Dia Estadual do Humor, a ser comemorado no dia 30 de outubro - data de aniversário do comediante. A data foi estabelecida pela Lei 9.440/21, de autoria do deputado André Ceciliano (PT), sancionada pelo governador Cláudio Castro, e publicada nesta terça-feira (26/10) no Diário Oficial do Estado.

No texto, Ceciliano lembra a frase do humorista: “Rir é um ato de resistência” e destaca que, especialmente no dia 30 de outubro, ficará banido o mau humor. O autor ressalta a empatia que fez com que Paulo Gustavo conquistasse o carinho e o respeito do público, combatendo, com sua comédia inteligente, o preconceito e a discriminação.

“Nosso objetivo é eternizá-lo no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro e promover uma celebração ao ato de fazer rir, reconhecendo a importância que a comédia tem na vida dos cidadãos fluminenses e a sua potência para transformar o mundo e as pessoas para melhor. Paulo conseguia, por meio do riso, levar uma mensagem de tolerância e respeito”, afirmou Ceciliano.

O ator, que morreu devido complicações da Covid-19 aos 42 anos, criou personagens que fizeram história na TV, no teatro e nos cinemas, deixando um legado incontestável para o humor nacional. “Minha Mãe é uma Peça”, obra que nasceu nos palcos e ganhou as telas de todo o Brasil, é uma história sobre as famílias, mas também uma homenagem a Niterói, cidade onde o humorista nasceu e foi criado.

Recentemente, uma das ruas de Icaraí, bairro onde morou, foi renomeada em sua homenagem. “Paulo tinha uma profunda conexão afetiva especialmente com Niterói e com o Rio, onde vivia. Essas cidades, com as peculiaridades de seus bairros e seus moradores, não eram apenas ‘cenários’ das suas obras, mas, praticamente, uma extensão de seus personagens, que incorporavam o jeito de viver, a graça e os dramas cotidianos desses lugares”, complementou.