RODRIGO BRANCO
As contestações em torno do aditivo de R$ 27 milhões publicado pela Prefeitura em favor da empresa Córrego Rico Transporte e Construção Ltda. devem transformar o plenário da Câmara em palco de mais uma batalha política entre governo e oposição nas próximas semanas.
Um requerimento pedindo explicações e detalhamento dos contratos entre o poder público municipal e a empresa, de aluguel de máquinas e equipamentos, foi protocolado nessa quarta-feira (30) pelos vereadores Aquiles Barreto (SD) e Celso Campista (PSB). Fora da pauta, nessa quinta (1), o requerimento foi objeto de cobrança de Aquiles, mesmo admitindo que a Mesa Diretora tem prazo regimental de cinco dias para analisar o pedido e colocá-lo em pauta, ou seja, na próxima terça.
Por sua vez, o presidente da Casa, Marcello Corrêa (PP), disse que o prazo será cumprido e que o Legislativo ‘não tem nada a esconder da população’.
– Estamos analisando o requerimento e na próxima terça ele será colocado em pauta. O requerimento será analisado pelos vereadores, colocado em votação, aprovado ou não. A Casa vai seguir os trâmites democraticamente como sempre fizemos – disse Marcello Corrêa.
Independentemente das questões regimentais, a base aliada se articula para contra-atacar a iniciativa dos parlamentares que propuseram o requerimento. Na tribuna, Vinicius Corrêa (PP) sugeriu que o documento inclua a investigação dos contratos dos oito anos da gestão Marquinho Mendes (2005-2012).
– Seria importante que a gente aprofundasse esse debate para termos parâmetros de comparação de valores. O governo anterior, diferente do que faz o atual e do que manda o Tribunal de Contas, abriu vários processos de aluguel de equipamentos, máquinas e veículos. E fracionamento, o Tribunal de Contas condena veementemente – argumentou Vinicius.
*Leia a matéria completa na edição impressa desta sexta-feira (2)