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Episódio de ofensas de vereadora em Búzios vai acabar em pizza

Vereadora pede desculpas por discurso ofensivo

05 abril 2017 - 00h09Por Redação | Foto: Arquivo Folha
Episódio de ofensas de vereadora em Búzios vai acabar em pizza

 Ficou barato para a vereado­ra Gladys Costa (PRB). Depois do polêmico discurso da última quinta-feira quando proferiu ofensas – chegou a chamar de ‘vagabunda’ – e palavras de bai­xo calão contra uma blogueira da cidade, a parlamentar pediu desculpas aos colegas na sessão de ontem da Câmara de Búzios. Diante disso, o presidente João Carlos Alves de Souza, o Ca­calho (DEM), resolveu colocar uma pedra sobre o assunto. Ele afirmou que nenhum vereador pediu punição por quebra de de­coro e, por isso, houve apenas uma advertência.

– Resolvemos na conversa. Foi a primeira vez que isso aconteceu e não foi uma coisa assim tão absurda. Se a coisa piorar to­maremos uma providência. Mas ela já se desculpou e as coisas vão se acertar – disse Cacalho.

Pelo artigo 88 do Regimento Interno da Câmara buziana, cabe ao presidente tomar as atitudes que achar convenientes em caso de quebra de decoro. De acor­do com a gravidade do excesso cometido, as punições previs­tas são advertência; cassação da palavra; determinação para retirada do plenário; suspensão da sessão para entendimentos na sala da Presidência e, em último caso, proposta para a perda do mandato.

Apesar de ter se excedido pela primeira vez, a vereadora de oposição é conhecida pela con­tundência dos discursos contra o governo e pela intensa fiscaliza­ção das ações do prefeito André Granado (PMDB). Ela, inclusi­ve, esteve na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) pedir o processo que aprovou as contas de Granado, apesar do parecer técnico contrário à sua aprovação. A prisão de cinco conselheiros do TCE-RJ acusa­dos de corrupção na semana pas­sada aumentou a desconfiança da parlamentar.

A reportagem tentou entrar em contato com a vereadora Gladys Costa para comentar o assunto, mas o telefone estava desligado. Ela também não tinha retornado o contato por What­sApp até o fechamento desta edição. A Folha também tentou contato com a blogueira que so­freu as ofensas, mas esta tam­bém não retornou