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Dívida ativa pode parar na Justiça

 Marquinho fala em ‘renúncia de receita’, mas Governo nega venda do débito

22 julho 2015 - 09h22

A negociação da dívida ativa da Prefeitura de Cabo Frio, em torno de R$ 500 milhões, po­derá parar na Justiça, segundo alerta feito ontem, no Blog do Cabral, pelo deputado federal Marquinho Mendes (PMDB), ex-prefeito da cidade. Segundo ele, trata-se de ‘renúncia de re­ceita’, com evidentes danos ao patrimônio financeiro do muni­cípio. O deputado também sus­tenta que “uma prefeitura com orçamento de R$ 500 milhões não necessita de terceirização desta cobrança, uma vez não caracterizar um ato emergencial do município”.

Marquinho Mendes aponta ainda outro dano da misterio­sa negociação. Para ele, essa terceirização da cobrança vai penalizar famílias pobres da ci­dade, uma vez que estarão su­jeitas ao rigor da cobrança dos terceirizados.

Mas, por enquanto, o que está possível terceirização tem de concreto mesmo só o mistério em torno do assunto. O prefeito Alair Corrêa (PP) não fala sobre o caso, ao mesmo tempo que o secretário de Fazenda, Axiles Corrêa, se silencia. Entre os vereadores da base aliada, até agora, somente Vinicius Corrêa (PP), sobrinho do prefeito e fi­lho do secretário de Fazenda, se manifestou.

 

*Matéria completa na edição impressa desta quarta-feira (22)