Tão logo soube da confusão, o deputado estadual Janio Mendes (PDT), pelo Facebook, prometeu providências. Mais tarde, o parlamentar enumerou o que considera uma “série de violações às liberdades civis, como aos direitos humanos, à livre manifestação e ao direito de ir e vir”. Segundo o deputado, logo após o ocorrido, conversou por telefone com o coronel Ruy França, comandante do 25º BPM, e que ele havia dito que não tinha autorizado a ação. A Folha tentou contato com Ruy França posteriormente, para confirmar essa informação, mas não conseguiu contato telefônico.
– Os black blocks, por cerca de dois meses, ocuparam a escadaria da Alerj e a frente da casa do ex-governador Sérgio Cabral, e ainda assim, não houve exagero por por parte da PM – afirmou.
Também manifestou solidariedade o deputado federal Marquinho Mendes (PMDB).
Pedido da Postura – O coronel Ruy França esclareceu que a Postura solicitou apoio sob o argumento de que precisaria realizar algum tipo de trabalho, mas que ele não sabia exatamente do que se tratava. Depois, com a confusão já instaurada, foi necessário o envio de reforço para a Praça Tiradentes, em frente à Prefeitura de Cabo Frio.
– Teria havido discussão, manifestantes teriam cuspido, falado impropérios e, então, o policial levou todos para a delegacia – contou o comandante.