A pressão popular junto aos vereadores de Cabo Frio começa a surtir efeito. Depois de terem sido ostensivamente cobrados nas sessões da última semana, os parlamentares começam a se movimentar para buscar solução para os problemas vividos pelo funcionalismo municipal, como os constantes atrasos salariais e o corte de gratificações, horas-extras e adicionais.
Pelo que a Folha pode apurar nos bastidores da Câmara, desta vez, a articulação não se restringe ao bloco de oposição liderado pelo vereador Aquiles Barreto (SD), que normalmente conta com o apoio de Celso Campista (PSB) e mais recentemente, com a adesão de Adriano Moreno (Rede Sustentabilidade).
A proposta de pressionar o governo a pagar os vencimentos atrasados já conta com a simpatia de outros dez parlamentares, de uma ala considerada ‘independente’ formada por Braz Enfermeiro (PMDB), Eduardo Kita (PT), Emanoel Fernandes (Pros), Fred (PDT), Jefferson Vidal (PSC), Zé Ricardo (PMDB), Luis Geraldo Simas (PPS), Ricardo Martins (SD), Rodolfo Machado (SD) e Vanderlei Bento (PSDB).
A princípio, as conversas não envolvem a ‘tropa de choque’ governista formada pelo clã Corrêa – o presidente da Mesa Diretora, Marcello (PP); Vinícius (PP) e Paulo Henrique (PR) – e pelo líder do governo na Casa, Taylor Jasmin (PRB).
A união suprapartidária poderia abrir caminho para outras investidas conjuntas como, por exemplo, a revogação do decreto nº 5.441, baixado no fim de setembro pelo prefeito Alair Corrêa (PP). Entre outras medidas, o documento suspende o pagamento de direitos trabalhistas como adicional noturno e insalubridade.
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