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Pezão

Debate sobre pacote de Pezão é marcado por conflitos

Manifestantes derrubaram proteção e tentaram entrar no prédio da Alerj

17 novembro 2016 - 01h19Por Rodrigo Branco I Foto: Rafael Gonzaga
Debate sobre pacote de Pezão é marcado por conflitos

As grades colocadas em torno do Palácio Tiradentes a um custo de R$ 20 mil não resistiram ao primeiro dia de debates na As­sembleia Legislativa do pacote de medidas de austeridade pro­posto pelo governo do Estado por causa da crise financeira.

As imediações da sede do Le­gislativo estadual tornaram-se praça de guerra depois que mani­festantes derrubaram a proteção e tentaram entrar no prédio para acompanhar a sessão. A Polícia Militar reprimiu violentamente a tentativa com balas de borra­cha, spray de pimenta e bombas de efeito moral. Pelo menos, um manifestante ficou ferido.

Apesar do clima de tensão, a sessão foi iniciada no horário marcado, por volta das 15 horas. Em tom semelhante ao dos cole­gas discursavam, o deputado Janio Mendes (PDT) lastimava que a situação tivesse saído de controle.

– É lamentável que a situação chegue a esse ponto de colocar servidor contra servidor. Falta uma liderança do governo para exercer o diálogo nesse tempo de crise – avaliou.

Um grupo de professores do Sindicato dos Profissionais da Educação da Região dos Lagos (Sepe-Lagos) uniu-se ao movi­mento estadual e esteve no Cen­tro do Rio para protestar.

– Fomos tentar combater o pacote de maldades do gover­no Pezão, que só vem querendo retirar direitos das categorias da rede estadual. A gente viu uma total repressão. Estamos viven­ciando uma falsa democracia – comentou a diretora de imprensa do Sepe-Lagos, Denise Teixeira.

Segundo a sindicalista, apesar do tumulto, ninguém da delega­ção cabofriense ficou ferido.

Ontem foram debatidas as mensagens que a redução do salário do governador e sobre a diminuição para 15 salários mínimos do limite para pagamento de obrigações de pequeno valor, hoje estipulado em 40 salários.