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andré granado

​Crise não paralisa as obras em Armação dos Búzios

Apesar de “cortes na carne”, André Granado anuncia novos investimentos 

27 maio 2016 - 10h48

Pelo menos 30 obras serão entregues à população de Armação dos Búzios até o fim do ano, anunciou o prefeito André Granado (PMDB). Ao contrário da agonia vivida pela prefeitura de Cabo Frio, no município vizinho o ajuste tem sido suficiente para frear os efeitos da redução da receita. Mas foram reduzidos contratos e os salários estão congelados desde 2014. A Olimpíada, segundo o prefeito buziano, vai incrementar o turismo e, na política, anunciou que o vereador Henrique Gomes (PP) será o seu candidato a vice. A entrevista:

Folha - Como a prefeitura está enfrentando a crise?

André Granado – Na prefeitura de Búzios cortamos na carne, reduzimos salários, reduzimos contratos, otimizamos serviços, reduzimos frota, limitamos gastos com combustível readequando todo custeio para não cortar investimentos.

Folha - Apesar do momento, a prefeitura continua com obras e outros investimentos. Como isso é possível?

André – Estamos realizando muitas obras por termos parcerias construídas antes da crise, por termos atualizado o valor do IPTU, por termos feito um REFIS, o que aumentou a arrecadação própria. Com isso, podemos continuar investindo.

Folha – Foi preciso demitir?

André – Em Búzios, para evitarmos demissões, optamos em reduzir todos os salários dos cargos de confiança e contratados e estamos com os salários congelados desde 2014

Folha – Buzios também espera pela chamada antecipação dos royalties?

André – Sim, Búzios poderá precisar da antecipação dos royalties para garantir mais investimentos.

Folha – Como vêm se comportando os royalties?

André – Os royalties vêm sofrendo queda livre. Portanto, esta receita comprometeu significativamente a arrecadação. Por isso, temos que buscar aumentar a arrecadação própria para mantermos os serviços funcionando sem comprometer a qualidade, eficiência e manter os investimentos.

Folha – E a dívida ativa?

André – A divida ativa está sendo cobrada, inclusive com protestos em cartório; ano passado fizemos um REFIS, que deu resultado. Porém, este ano, por ser ano eleitoral, não podemos  conceder descontos.

*Leia a entrevista completa na edição impressa da Folha dos Lagos desta sexta-feira (27).