Pela segunda vez, foi alterada a data da votação dos itens mais polêmicos do pacote de medidas de austeridade do governo estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Foi remarcada para esta quarta-feira (14) a apreciação do projeto de lei que aumenta a contribuição previdenciária dos servidores ativos e aposentados de 11% para 14% e dos patrões de 22% para 28% e do que congela até 2020 o aumento salarial dos servidores que estava previsto para os próximos três anos.
Originalmente essas matérias seriam votadas na quinta-feira (15), mas houve uma antecipação já para esta segunda (12). A Alerj informou que o motivo do adiamento seja um maior tempo para negociação das propostas, mas a suspeita é que a medida seja uma forma de ganhar tempo para se preparar dos prováveis protestos de servidores do lado de fora do Palácio Tiradentes, cuja segurança novamente será reforçada.
Com a retirada desses itens da pauta, não haverá votação na segunda-feira (12). No dia seguinte, será apreciado o projeto que aumenta as alíquotas do ICMS. Por causa da pressão popular, de decisões judiciais e da negociação com sindicatos, apenas 12 das 22 propostas originais do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) estão sendo debatidas. As demais forma devolvidas ao Poder Executivo.