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Adriano promete pagar 13º da Educação nesta quarta (12)

Começo das aulas na rede municipal de ensino de Cabo Frio é apenas parcial

10 fevereiro 2020 - 20h08Por Rodrigo Branco
Adriano promete pagar 13º da Educação nesta quarta (12)

O prefeito de Cabo Frio, Adriano Moreno (DEM), prometeu que o décimo terceiro da Educação será quitado até esta quarta-feira (12). Em entrevista ao programa Sidnei Marinho, na Litoral News, o prefeito disse que metade dos pagamentos seria feita ainda ontem, num montante de cerca de R$ 6,5 milhões, segundo ele.

A data anteriormente estipulada para o pagamento da gratificação natalina do ano passado foi a desta segunda (10). Antes já havia o compromisso de depósito no dia 28, mas apenas parte dos efetivos recebeu. 
A coordenadora-geral do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe Lagos), Cíntia Machado, afirmou que espera que, após tantas promessas não concretizadas, o compromisso firmado nesta segundapelo prefeito na TV não seja apenas da boca para fora.

– A gente tem esperança que saia (o décimo terceiro). Pensamos na Educação como um todo. Isso é importante para todos os profissionais voltem ao trabalho – disse a sindicalista.

A preocupação se deve, especialmente, em relação ao ano letivo de 2020, que começou nesta segunda, mas não para todas as escolas.

Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Educação informou que que “a maioria das escolas” de rede estava em funcionamento, nesta segunda, “tanto para o início das aulas de 2020, quanto para a reposição referente ao ano letivo de 2019”. No entanto, a pasta disse que só será possível saber o quantitativo exato das unidades em atividade após a conclusão do levantamento de funcionamento realizado nas 90 unidades.

A contagem do sindicato é diferente. De acordo com a direção da entidade, houve aulas em apenas “um terço” das escolas da rede.

Alheia à paralisação dos servidores, a secretaria de Educação faz a contratação emergencial dos servidores que estavam em serviço nas respectivas unidades até o último dia 31 de dezembro. Para a direção do Sepe, o assunto é tratado de duas formas diferentes.

– A gente entende que, ao fazer essas contratações, a prefeitura quer dar um ar de normalidade que não existe. Se tivesse mesmo essa preocupação com os alunos, não atrasaria os salários dos professores e faria a manutenção das unidades. O inchaço da folha  salarial também é uma preocupação recorrente, mas a gente entende a questão social. Não há emprego na cidade e há profissionais que estão trabalhando sob contrato há 10, 20 anos. A gente luta pelo concurso público, somos contrários a esse número de contratos, mas não contra os profissionais – concluiu Cíntia Machado.