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SEPULTADO EM ARARUAMA

Polícia procura assassino de PM morto em Figueira

Inquérito para investigar autoria do crime contra o sargento Ricardo Oliveira já foi aberto

13 fevereiro 2020 - 19h59Por Rodrigo Branco

A polícias Civil e Militar buscam informações que levem a descobrir a autoria do disparo que matou o sargento da PM Ricardo Oliveira dos Santos, de 40 anos, durante uma operação contra o tráfico de drogas no centro de Figueira, distrito que fica a 25 Km do perímetro urbano de Arraial do Cabo, no fim da noite desta quarta-feira (12). 

O delegado responsavel pelo caso, titular da 132ª DP (Arraial do Cabo), Renato Mariano dos Santos, não quis adiantar as informações já apuradas para não atrapalhar as investigações, mas a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que já foi instaurado um inquérito e diligências estão sendo feitas para esclarecer o crime. 

Por sua vez, a Polícia Militar informou que nesta quinta-feira (13 )não houve operação no local, embora viaturas tenham sido vistas circulando em maior quantidade nas proximidades de onde ocorreu o crime, inclusive na estrada Pedro Francisco Sanches, a rodovia RJ-102.

A operação que vitimou o sargento da PM tinha como um dos objetivos prender Hemerson Silveira de Souza, conhecido como ‘Menor’, apontado como líder do comércio ilegal de drogas em Figueira, Sabiá, Caiçara e Parque das Garças.

Segundo o Portal dos Procurados, uma investigação recente da Polícia Civil aponta que o traficante teria se mudado para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após passar a ser procurado por dois homicídios relacionados a disputas do tráfico. Contra ele, há oito mandados de prisão em aberto por diversos crimes.


'Menor' é apontado pela polícia como chefe do tráfico em Figueira

 

O corpo de Ricardo Oliveira foi sepultado ontem no cemitério de Araruama. O 25º BPM emitiu nota de pesar pela morte do sargento. Nas redes sociais, comoção.

– Estou muito triste. Era um cara de origem muito humilde, que amava o que fazia – declarou o pastor Fabrício Valladares, amigo de infância de Ricardo Oliveira.

O policial militar estava na corporação desde 2002. Ele deixou um filho.