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OPERAÇÃO SARCÓFAGO

Polícia Civil faz operação contra suspeitos de envolvimento na morte do investidor Wesley Pessano

Investigações apontam que o dono da G.A.S., Glaidson Acácio, foi o mandante do crime

18 dezembro 2021 - 13h09Por Redação
Polícia Civil faz operação contra suspeitos de envolvimento na morte do investidor Wesley Pessano

Policiais civis da 125ª DP (São Pedro da Aldeia) realizam, neste sábado (18), a Operação Sarcófago com o objetivo de apurar informações e prender os integrantes da organização criminosa que encomendou a morte e executou o investidor de criptomoedas Wesley Pessano. Ele foi assassinado em agosto deste ano, em São Pedro da Aldeia.

A ação é um desdobramento da Operação Pullback. Até o momento, um criminoso foi capturado e dois mandados de prisão foram cumpridos contra outros envolvidos já presos: o dono da G.A.S Consultoria e Tecnologia, Glaidson Acácio dos Santos, detido em procedimento da Polícia Federal, e um outro homem que se encontra detido no Espírito Santo.

Com base nas investigações, juntamente com o compartilhamento de provas entre Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Federal, os agentes concluíram o inquérito chegando ao mandante, à motivação e aos envolvidos no crime. Segundo as autoridades, Glaidson, motivado por interesses econômicos, montou uma organização criminosa para eliminar seus concorrentes no mercado de captação de clientes para investimentos em criptoativos.

Com a prisão de mais um integrante da quadrilha hoje, chega a 11 a quantidade de detidos acusados de participação na empreitada criminosa. Um alvo da ação, considerado braço direito de Glaidson, segue foragido. Segundo as investigações, ele chegou a montar uma empresa com o irmão – capturado nesta operação –, com capital inicial de R$ 5 milhões, que prestava serviços de grupo de extermínio se passando por trabalho de inteligência, segurança e transporte de valores.

O homem tem uma ficha criminal extensa, com anotações por furto, estelionato e receptação. Em 2015, ele chegou a ser preso por matar o ex-prefeito do município de Macuco, Rogério Bianchini. Após dois anos detido, recebeu o benefício de aguardar o júri em liberdade.