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Polícia analisa imagens de assalto com reféns em Cabo Frio

Quadrilha levou pertences e manteve família presa em prédio na Praia do Forte

18 outubro 2017 - 11h04
Polícia analisa imagens de assalto com reféns em Cabo Frio

A Polícia Civil começa a analisar hoje as imagens das câmeras de segurança do edifício na Praia do Forte, onde uma família foi assaltada e mantida refém por cerca de meia hora no último domingo.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Lauro Coelho, além das imagens entregues pelo condomínio, serão levados em conta os laudos dos peritos que colheram no imóvel as impressões digitais dos criminosos. As marcas pessoais serão comparadas a outras que estão no banco de dados da polícia. 
O delegado disse que as investigações estão em fase preliminar e que nenhuma hipótese  foi descartada, inclusive que as vítimas, um casal de idosos e uma adolescente, conhecessem os assaltantes.
– Vamos analisar essas imagens até o fim de semana. O que temos até agora ainda é algo bem genérico. Mas não descartamos nada. Como alugaram um apartamento bem abaixo da cobertura das vítimas e observaram sua movimentação, pode ser alguém conhecido. Eles não reconheceram os assaltantes, mas pode ter sido pelo nervosismo – disse Lauro, que é delegado-adjunto da 126ª DP (Cabo Frio). 
Ainda segundo o delegado, os ladrões agiram com truculência. As mãos das vítimas foram presas com abraçadeiras que, de tão apertadas, abriram o punho do dono do imóvel, um empresário de 68 anos, que precisou levar pontos no local.   
Enquanto tenta se refazer do trauma, o prédio se esforça para retomar a rotina. O comércio que fica no edifcío também abriu as portas normalmente. 
A reportagem esteve ontem no local, mas ninguém quis comentar o assunto. Pelo interfone, o síndico mandou avisar por meio de um funcionário que “o caso está entregue à polícia”. Sobre o porteiro que foi abordado por uma das integrantes da quadrilha, foi informado apenas que ‘não estava no local’. 
Perigos do aluguel – Um dos pontos já esclarecidos pela polícia é sobre a origem do apartamento alugado pelos assaltantes para cometer o crime.  Segundo o delegado Lauro Coelho, o imóvel pertence a um policial federal aposentado.
Sem saber da origem de quem alugava, ele teria realizado a transação diretamente com os locatários, que chegaram ao prédio dois dias antes de cometer o crime. 

 

Foto: RC24h

* Confira matéria completa no jornal impresso desta quarta-feira (18).