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Operação Constantino

Constantino 3: operação contra o tráfico em Cabo Frio prende 11 nesta sexta

Além disso, foram cumpridos sete mandados de prisão de criminosos que já estavam na cadeia

16 agosto 2019 - 12h53Por Redação I Foto: Divulgação
Constantino 3: operação contra o tráfico em Cabo Frio prende 11 nesta sexta

Uma operação contra o tráfico de drogas em comunidades de Cabo Frio prendeu 11 pessoas na manhã desta sexta-feira (16). A ação, batizada de Operação Constantino 3, teve a participação de mais de 200 agentes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MP-RJ) e da Polícia Militar, inclusive com policiais do Batalhão de Choque.

O objetivo da ação foi cumprir 31 mandados de prisão de pessoas com envolvimento com o tráfico em comunidades de Tamoios e da Boca do Mato. Desses mandados, 15 foram cumpridos, sendo oito na manhã desta sexta e sete de criminosos que já cumprem pena em presídios. Além disso, três pessoas foram presas em flagrante por porte de arma de fogo.

De acordo com o promotor de Justiça do Gaeco Marcelo Arsenio, duas pessoas foram atingidas em confrontos com a polícia: uma no Jacaré e outra na Boca do Mato, sendo que uma delas morreu e a outra está sendo operada no hospital. Também foram apreendidas drogas, celulares e outros objetos. As ocorrências são registradas na 126ª DP (Cabo Frio).

O promotor disse que ação de hoje é uma continuação das outras fases da Operação Constantino, realizadas em 2015 e 2016 e resultaram na prisão do traficante Carlos Eduardo Freira Barboza, o Cadu Playboy, que cumpre pena de mais 150 anos no presídio federal de Catanduvas (SP).  

Segundo Arsenio, escutas telefônicas mostram que apesar de confinado e sem acesso a celulares, Cadu continuava a dar ordens para os comparsas que chefiavam o tráfico nas favelas da região.

– Esse é uma continuação das outras fases, até porque as lideranças da organização criminosa são cíclicas. Quando um é preso, a liderança é reposta aqui fora e continua a receber as ordens de dentro da cadeia. Ele [Cadu] não foi flagrado em uma escuta, mas ele passava ordens para subordinados que repassavam para outros comparsas, que chefiavam o tráfico no local. Como ele não tem contato com o mundo exterior, a forma de contato é por alguém no momento da visita – explica o promotor de Justiça.

A reportagem espera o fechamento das ocorrências por parte da Polícia Militar e essa postagem será atualizada quando isso ocorrer.