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sequestro

Moradora de São Pedro relata caso de sequestro e estupro nas redes sociais

Andreza Nascimento disse que foi capturada na porta de casa, violentada e ameaçada por quatro horas

03 maio 2019 - 16h17Por Redação I Foto: Reprodução
Moradora de São Pedro relata caso de sequestro e estupro nas redes sociais

Um relato chamou a atenção nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (3). A jovem Andreza Nascimento, de 21 anos, denunciou em sua página no Facebook ter sido sequestrada, ameaçada e estuprada durante quatro horas na noite desta quinta-feira (2).

Na postagem, Andreza disse ter sido capturada e colocada para dentro de um carro por três bandidos, perto de casa, por volta das 21 horas. Ela afirmou ter sido violentada durante cerca de quatro horas, durante as quais também teve uma arma apontada para sua cabeça e para outras partes do seu corpo.

Durante os momentos de terror, ela relata, o grupo ainda assaltou várias pessoas e estabelecimentos. Por fim, a jovem disse que foi colocada no porta-malas do veículo, que os criminosos disseram que ateariam fogo. No entanto, um tempo depois, o grupo fugiu e Andreza comenta ter pedido ajuda a viatura que passava. Na postagem, ela conta o caso em detalhes:

“Pensei muito em vir aqui me expor, mas sei que assim vou poder ajudar mais vítimas, ontem por volta das 21 horas fui sequestrada no porta da minha casa, 3 homens me estupraram durante 4 horas dentro do carro em andamento, com a arma na minha cabeça, arma no meu corpo, tudo que vocês possam imaginar, fizeram assalto ainda em uma lanchonete, pro lado de cabo Frio, assaltaram uns adolescentes também, tudo na mesma sequência, eles tinham certeza que iria me matar, mas Deus me guardou tão bem, não sei nem explicar, depois por último, me botaram no porta mala, disseram que iria tacar fogo e tudo ficou em silêncio, foram embora, depois de correr e pedir ajuda, por sorte estava passando a viatura, foi quando Graças a Deus eles me ajudaram. Estou em choque, medicada, tenho que voltar ainda no hospital, para terminar os medicamentos.
Tomem muito cuidado gente, não desejo isso pra ninguém, durante 4 horas de uma aflição, mas creio que vamos achar eles, e eles vão pagar caro pelo o que fez, estou sem celular, somente Facebook e Instagram. Só cuidado, principalmente você que é mulher”.

A reportagem entrou em contato com a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) e aguarda uma resposta sobre o andamento do caso.