Um dos casos mais emblemáticos de violência contra a mulher na região ainda pode ter desfecho de punição aos envolvidos. Segundo o titular da 125ª DP (São Pedro da Aldeia), Jorge Veloso, a investigação da morte brutal da estudante Rayzza Ribeiro, em maio do ano passado, não foi encerrada, ao contrário do que se pensava.
Com a morte do principal suspeito do crime, Luan Souza, um mês depois do assassinato, a Justiça chegou a arquivar o caso, mas, em menos de 48 horas, o Ministério Público pediu a reabertura. O delegado disse que há outros envolvidos no crime, que chocou a população. Mas é necessário alguma testemunha do que aconteceu na noite de 22 de maio para mudar o rumo da investigação. Jorge Veloso pediu para quem souber de alguma informação, que faça a denúncia, pois a identidade do denunciante será preservada.
– A dificuldade agora é maior. A maior pista era ele (Luan). Estou esperando a resposta de alguns ofícios de empresa de telefonia, mas até agora isso não nos levou a ninguém. Precisamos de alguém que aponte onde pode haver uma câmera, uma imagem – comentou Veloso.
O caso não caiu esquecimento. Em julho, houve ato na praça Alfredo Castro, em São Cristóvão, em homenagem a Rayzza. Segundo as investigações, os envolvidos teriam envolvimento com o tráfico. O próprio homicídio de Luan tem relação com o crime organizado, segundo o delegado.
RELEMBRE O CASO
O assassinato de Rayzza, que tinha 21 anos, causou comoção em toda a região. O corpo dela foi encontrado esquartejado e parcialmente carbonizado no Chaparral, em São Pedro. Há suspeita de que ela tenha também tenha sido violentada. Rayzza foi a um festival de rock em Cabo Frio e foi vista pela última vez pegando uma carona no Canal do Itajuru.