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Nivaldo

Ativista LGBT reclama da condução das investigações no caso da morte do professor Nivaldo

Para Rodolpho Campbell, do fórum da Baixada Litorânea, divulgação de informações foi ‘precipitada’

05 maio 2016 - 10h41
Ativista LGBT reclama da condução das investigações no caso da morte do professor Nivaldo

O presidente do fórum LGBT da Baixada Litorânea, Rodolpho Campbell, demonstrou ontem descontentamento com a condução das investigações da morte do professor Nivaldo Marques, 43, que hoje completa dez dias.

Sem entrar em detalhes, o ativista disse que o responsável pelo caso, o delegado-adjunto da 126ª DP (Cabo Frio), Lauro Coelho, se ‘precipitou’ ao divulgar detalhes sobre o crime. Ele reclamou ainda que não tem conseguido se reunir com os investigadores para acompanhar os trabalhos.

– Esse delegado foi muito precipitado em algumas colocações que fez. Na verdade, estou aguardando o retorno no próximo dia 7 do delegado (titular, que está de férias) Carlos Abreu para sentar com ele e rever alguns pontos. Assim como também elencar outros pontos que podem ser primordiais para a investigação. Tentei por duas vezes sentar pra conversar com os delegados de plantão na 126ª DP e não obtive sucesso – comenta Campbell.

A Folha tentou entrar em contato com o delegado-adjunto Lauro Coelho para saber do andamento das investigações, mas na delegacia foi informado que ele não estava. Ele também não atendeu as chamadas da Redação. A reportagem também entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil, mas não teve resposta até o fechamento desta edição.

O corpo do profes sor foi encontrado dentro de casa com marcas de estrangulamento e a polícia investiga se o crime teve motivações homofóbicas. Antes de ser morto, ele teria se encontrado com uma pessoa.