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Victor

Advogado admite que Victor Ribas dirigia carro em atropelamento

Defesa alega que surfista deixou local por receio e que motociclista estava na contramão

27 abril 2017 - 06h51Por Texto: Rodrigo Branco | Foto: Reprodução (blog do Eduander Silva)
Advogado admite que Victor Ribas dirigia carro em atropelamento

 O advogado do surfista Victor Ribas, Paulo Badhu, admitiu on­tem que era seu cliente quem es­tava ao volante do Toyota Etios, que atropelou o motociclista Weslei Silva Conceição no Cen­tro, na madrugada do último dia 6 de abril. A Polícia Civil já ha­via informado que o carro per­tencia a Victor, sem, no entanto, confirmar que o atleta o dirigia.

Segundo Badhu, Victor não teria visto a moto do rapaz, pois Weslei estaria trafegando na contramão. O advogado disse ainda que o motociclista estava sem a habilitação. Questiona­do sobre o motivo que levou o surfista a deixar o local, Paulo Badhu comentou que Victor Ri­bas teria ficado com ‘receio’ da aglomeração de curiosos.

– Ele saiu de lá e foi direto para a delegacia. Juntou mui­ta gente, ele ficou receoso e foi para a delegacia. Ele saiu do lo­cal por precaução. Tinha muita gente, ele sabia que o rapaz ia ser socorrido. Ele se apresentou normalmente. Não teve nada de­mais – afirmou o advogado.

Paulo Badhu disse que o sur­fista prestaria depoimento na de­lagacia na noite de ontem.Mais cedo, o titular da 126ª DP (Cabo Frio), delegado Renato Maria­no, tinha afirmado à reportagem que tentava localizar uma ‘testemunha-chave para esclarecer o caso, mas evitou fazer qualquer comentário sobre uma possível responsabilidade.

– Estamos buscando essa possível testemunha, que é isenta e não tem qualquer tipo de interesse no fato. Só pode­remos falar em indiciamento e responsabilização depois dis­so – disse Mariano, que depois não foi localizado para comen­tar as declarações de Badhu.

Internado há mais de 15 dias no Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, Weslei permane­ce em estado estável, segundo a secretaria Estadual de Saúde. So­bre uma possível assistência do atleta para Weslei, o advogado de defesa foi breve.

– Ele está “duro” depois que parou de surfar profissionalmen­te – disse Badhu, classificando como delicada a situação finan­ceira do surfista.

– Eu mesmo estou trabalhan­do de graça para ele – finalizou.