Um dos acusados de desviar R$ 1,5 milhão do INSS foi preso pela Polícia Federal, em Araruama, neste sábado (26). De acordo com a polícia, os desvios ocorreram através de fraudes nos benefícios de pensão por morte. Além dele, os policiais também prenderam a sua companheira, que estava declarada como morta segundo um falso atestado usado para obter a pensão.
O homem recebia um benefício mensal no valor de R$4.663,75 obtido por meio de inclusão de contribuições e da utilização do atestado falso há oito anos. Ele estava foragido com mandado de prisão preventiva e já responde judicialmente por outras fraudes. No local onde ele foi preso, a polícia também encontrou um revólver calibre 38.
As investigações do Inquérito Policial apontam que outras cinco pessoas participavam do esquema, que conseguiam benefícios de pensão por morte com base em falsos atestados de óbito.
O acusado e a companheira foram indiciados por formação de quadrilha, falsificação de documento público, estelionato e falsidade ideológica. No total, as penas podem chegar a 15 anos de prisão.