Quando parece não ter existido, o ano não se despede. Ele vai se desmilinguindo, se desmonta e se desalinha enfraquecido até um outro ano começar com o vigor da esperança.

Uma das virtudes teologais do cristianismo é a eperança que restabelece e fortifica nossos sonhos, nos enche de uma nova vida, com expectativas de otimismo e perseverança.

O ano de 2019 se despedaça nos momentos finais. E o sinal de despedida, desta vez, não acontece com a força e alegria das celebrações. Há um ressentimento no coração do povo, uma decepção entranhada, uma profunda dor de que muita coisa andou errada no decorrer do ano. 

Mas, ainda bem, a esperança é capaz de refazer propósitos, sonhos, é capaz de construir a utopia da felicidade possível. Basta ter paciência, serenidade e acreditar – e muito – de que 2020 será muito melhor.  

Mas, para isso, precisamos, sobretudo, de confiar com muita convicção de que a grande mudança começa com cada um de nós. Se exercitamos fazer sempre o melhor, sem dúvida, teremos uma sociedade melhor, mais justa.

Enquanto isso, 2019 se esfrangalha pela força da nossa agonia. Que, então, irá de se curvar ao triunfo dos nossos sonhos por dias melhores, abrindo os braços para um novo tempo.

Continuemos, pois, nossa contagem regressiva para saudar uma nova era!