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'Xô, Ano Velho': Lavando a alma de 2016

Nem chuva consegue atrapalhar uma das maiores festas da história da Folha

16 dezembro 2016 - 06h55
'Xô, Ano Velho': Lavando a alma de 2016

Como se o céu estivesse no clima e também quisesse lavar 2016 para o passado, a ‘Xô, Ano Velho’ deste ano aconteceu sob uma forte chuva. Mas nem ela, nem o ioiô da energia elétrica, que ia e vinha quando queria, foram capazes de minar a ani­mação da festa. Pelo contrário: com um enorme calor humano como combustível, muita ale­gria, diversão e vozes animadas cantando clássicos do passado e sucessos do presente, a Xô de an­teontem pode ser, de longe, con­siderada uma das maiores festas da história da Folha dos Lagos.

Parte deste mérito deve-se, também, ao excepcional bufê de Tania Passalini. Uma farta mesa de frios estava à disposição dos cerca de 400 leitores e amigos da Folha, que não perderam a oportunidade de saborear frios de primeira, saunduichinhos e frutas selecionadas, além de uma mesinha de tapiocas. Bebida, à vontade, para deixar os convida­dos para o clima do que viria a seguir: o show da Banda LG.

A banda subiu ao palco cerca de uma hora depois do início da festa e encontrou um público já acomodado no Salão Nobre do Tamoyo, devidamente alimen­tado e relaxado pela cervejinha que os garçons nunca deixavam faltar nem esquentar. Começou com uma visita às pistas de dan­ça do passado, com clássicos de Bee Gees e Earth, Wind & Fire, entre outros. Não deu outra: as pessoas começaram a levantar das cadeiras e ganharam a fren­te do palco, transformada em espaço de baile que comportava de crianças a idosos, passando por casais que dançavam junti­nhos.

Mais para frente, entre uma beliscada e outra no bufê, os pre­sentes na festa tiveram como tri­lha sonora aquele tipo de música conhecido por 99% dos brasi­leiros. Sucessos de Kid Abelha, Skank, Tim Maia, Jota Quest e Cazuza fizeram as famílias e grupos de amigos cantarem jun­tos, o que levou a um dos mo­mentos ‘karaokê’ da festa:

Sob a chuva forte que caía, a rede elétrica da Nilo Peçanha va­cilou algumas vezes, derrubando a energia no Tamoyo. Em um desses momentos, os instrumen­tos da banda foram desligados no meio da música, mas a plateia não se fez de rogada: levantou da mesa, aumentou o tom e levou o resto na voz. Aconteceu de novo um par de horas depois, quando a banda já enveredava pelo ser­tanejo universitário, deixando a plateia ainda mais animada.

No fim das contas, pouco de­pois das duas da manhã, o salão já se esvaziava; a comida já ti­nha acabado e os pratos e copos eram recolhidos; a banda guar­dava seus instrumentos; mas no Tamoyo ficou a certeza de uma despedida em alto astral de 2016.

 

Boteco e Chorinho é próximo evento da Folha

 As camisas da ‘Xô, Ano Ve­lho’ deste ano esgotaram mais rápido que o esperado. Quem deixou para a última hora fi­cou de fora da maior festa de fim de ano de Cabo Frio. Fica de lição para as próximas – e, acredite, já há uma próxima agendada. O ‘Boteco & Cho­rinho’, que mistura o melhor do samba de raiz, do chorinho e da música popular brasileira com a deliciosa e tradicional comida de boteco – prepare-se para se fartar de torresminho, linguiça mineira, jiló frito e cerveja bem gelada – já tem data marcada para acontecer. A nova edição da festa será no dia 25 de janeiro, uma quarta-feira, como já é tradição, e está agendada para o Espaço MAV, nas Palmeiras. Não deixe de ler a Folha dos Lagos diaria­mente para mais informações