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Uso maciço de celulares faz orelhões caírem em desuso

Popularização da telefonia móvel reduz cada vez mais o uso dos aparelhos em Cabo Frio

17 julho 2016 - 09h52Por Rodrigo Branco
Uso maciço de celulares faz orelhões caírem em desuso

Outrora bastante requisitados, muitas vezes com filas enormes de gente esperando para usá-los, os telefones públicos são atualmente peças do mobiliário urbano praticamente ignoradas pela população.

Com a popularização da telefonia móvel e consequentemente dos aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, para celulares e smartphones, os orelhões deixaram de ser fundamentais para quem está na rua e precisa falar com alguém.

Sabendo disso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já anunciou que pretende reduzir em mais de 50% cerca de 950 mil telefones públicos do país. Na verdade, as próprias empresas de telefonia têm diminuído gradativamente a oferta, deixando de consertar os aparelhos defeituosos ou simplesmente os desativando.

Em Cabo Frio, por exemplo, a tarefa de encontrar um orelhão é inglória. Quem, por alguma razão, não tem como ligar do celular tem ter paciência e disposição para encontrar um aparelho para falar. Foi o que aconteceu recentemente com a estudante de Física Brenda Miranda, de 21 anos. Sem créditos e internet no celular, ela tentou recorrer a hoje quase obsoleta forma de comunicação. Em vão, pois não achou qualquer aparelho disponível.

Só resolveu o problema ligando da casa vizinha, que tem wifi.

– Tenho o costume de colocar créditos via aplicativo de celular. Essa coisa de comprar coisas em banca não me caem bem. No caso dos orelhões, é importante nós termos acesso a telefones públicos, mesmo que o mundo hoje esteja girando em função da tecnologia portátil – argumenta.

O ator e músico Ravi Arrabal Heluy é outro que usa o telefone público apenas eventualmente. Independentemente da polêmica da necessidade dos orelhões em tempos de celular, o artista questiona a qualidade do serviço prestado pela operadora. – Só preciso quando meu celular acaba a bateria e eu posso ligar a cobrar. Mas sobre a extinção dos orelhões, depende da relação custo-benefício. Onera o setor público? Traz custo de manutenção desnecessário? Tem que avaliar isso. A única coisa que gostaria que a Oi fizesse, de verdade, é prestar um serviço decente, compatível com o preço caro que cobra – reclama.

* Confira matéria completa na edição impressa deste fim de semana da Folha dos Lagos.

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