Depois de alguns dias de trégua, os servidores da Educação de Cabo Frio voltaram a pressionar o governo municipal, ontem, desta vez em frente à sede da secretaria, no Centro. O ato reuniu dezenas de funcionários públicos que, mais uma vez reivindicaram a adoção de um calendário unificado de pagamento, enquanto a prefeitura acenou com a quitação dos salários apenas na terceira semana do mês seguinte ao trabalhado.
A pauta é ainda mais extensa e inclui o pagamento do vale-transporte, atrasado há quatro meses; a reinclusão do adicional de insalubridade; enquadramento por formação; liberação das aposentadorias e das licenças-prêmio; entre outros pontos.
Enquanto os profissionais da Educação protestavam mais uma vez, as escolas da rede municipal ficaram de portas fechadas pelo nono dia desde que a pauta de reivindicações foi estabelecida.
Foto: Rodrigo Branco/Folha dos Lagos
Apesar disso, de acordo com a diretora de imprensa do Sindicato dos Profissionais da Educação da Região dos Lagos (Sepe-Lagos), Denise Teixeira, o apoio dos pais dos alunos à causa está sendo irrestrito. Ela criticou alguns veículos de imprensa que, segundo ela, abordam o assunto de forma ‘tendenciosa’.
– Uma rádio fez uma enquete entre os pais dos alunos, bem tendenciosa diga-se de passagem, mas tivemos o apoio total deles para o nosso movimento – disparou Denise, que rechaçou as críticas de setores ligados ao governo que acusam o movimento de ‘político’.
Em tom duro, a sindicalista novamente enfatizou que o governo, até o momento, não abriu negociações com a categoria.
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