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Salários

Servidores públicos de Cabo Frio ocupam a prefeitura do município

Salários atrasados motivam manifestação no prédio do Executivo

10 dezembro 2015 - 09h42

Servidores públicos de Cabo Frio ocuparam, mais uma vez, o prédio da Prefeitura, na manhã de ontem. O motivo é o atraso no pagamento do salários dos profissionais, que por lei deveria ter sido depositado até o quinto dia útil deste mês. Este é o ter­ceiro atraso seguido. O objetivo dos manifestantes era conseguir audiência com o prefeito Alair Corrêa (PP) para terem um po­sicionamento sobre o atraso nos salários e demais reivindicações. No entanto, até o fechamento desta edição os profissionais não haviam sido recebidos.

– Nosso movimento é pacífi­co, não teve quebra-quebra, mas precisamos saber até quando vai essa situação. Queremos nossos direitos de volta – explicou Gel­cimar Almeida, o Mazinho, que é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde.

Por conta da ocupação, a ci­dade ficou sem agentes da Guar­da Municipal e a população foi impedida de entrar no prédio da Prefeitura. De acordo com Ol­ney Vianna, presidente do Sindi­cato dos Servidores Públicos de Cabo Frio (Sindicaf), o protesto é uma resposta à atitude do pre­feito, que insiste em não nego­ciar com os trabalhadores.

– Ele trata os servidores como ‘moleques’, vai à imprensa fazer pronunciamento, mas não nego­cia com a gente – disparou.

Segundo ele, cerca de 100 pessoas, entre fiscais, guardas municipais e agentes de saúde, ocuparam o segundo andar e a frente do prédio do Executivo.

Protestos – Esta é a quarta vez que a prefeitura é ocupada por manifestantes em protesto a várias medidas adotadas este ano pela atual administração, em especial referente aos constantes atrasos em pagamentos diversos.

Em agosto, foi a vez do seg­mento cultural, capitaneado pela rapper Taz Mureb, que promoveu um acampamento em frente à Prefeitura por conta do atraso no repasse de verbas do Pro­grama Municipal de Editais de Fomento e Difusão Cultural, o Proedi. O movimento, intitulado #OcupaPrefeitura, durou 13 dias e acabou com os manifestantes na delegacia, após um tumultuo entre policiais militares e eles, depois que a polícia tentou re­colher uma piscina plástica que simbolizava o parque aquático do prefeito Alair Corrêa, o Riala.

 

*Leia a matéria completa na edição impressa desta quinta-feira (10)