Durou pouco a lua de mel entre servidores e governo. Em assembleia na noite de ontem, o funcionalismo decidiu ir à Justiça cobrar o cumprimento da decisão judicial que disponibiliza até 75% do orçamento municipal para pagamento de pessoal. Caso a decisão não seja cumprida pelo governo, os servidores irão pedir bloqueio de bens da Prefeitura.
A base do funcionalismo, no entanto, está dividida. Educação e aposentados e pensionistas já estavam em negociações separadas, mas agora Guarda Municipal e Saúde também decidiram sair da tutela do Sindicaf e costuram acordos com o governo em separado. A Saúde, por exemplo, conseguiu rascunhar uma proposta de pagamento na tarde de ontem, proposta essa que foi assinada pelo prefeito Marquinho Mendes (PMDB) e será levada para discussão em assembleia que acontece na segunda, mesma data em que os guardas se reúnem para debater o futuro.
O funcionalismo representado pelo Sindicaf, por sua vez, prepara um ato de protesto contra o governo para a manhã de amanhã, em frente à Prefeitura.