Depois de tomar as ruas para forçar o governo municipal a negociar o pagamento dos salários atrasados de novembro, os servidores da Educação de Cabo Frio resolveram apelar para o Poder Judiciário. O Sindicato dos Profissionais da Educação da Região dos Lagos (Sepe-Lagos) entrou com um pedido de liminar na Justiça do Rio exigindo o pagamento imediato dos vencimentos, previsto para o dia 22. Além disso, o departamento jurídico da entidade também com um mandado de segurança na corte da capital a fim de assegurar o depósito do 13º salário, cujo pagamento está em risco, segundo o próprio prefeito Alair Corrêa (PP) admitiu em recentes declarações a veículos de comunicação.
De acordo com a diretora de imprensa do Sepe Lagos, Denise Teixeira, a decisão de impetrar as ações fora da cidade é para dar mais celeridade ao julgamento.
– Todas as ações que a gente entrava aqui ficavam paralisadas, então a gente está entrando no Rio. A gente chegou a conversar ontem (anteontem) com o desembargados e foi dada questão de prioridade para o julgamento dessa liminar do pagamento dos profissionais da Educação – explicou a sindicalista.
Apesar de também partir para a esfera jurídica, os professores e funcionários da Educação seguem na tática de pressionar o governo com atos públicos nas ruas da cidade. Ontem não foi diferente. Irritados com a proposta da prefeitura de escalonar o pagamento – efetivos receberiam na próxima terça e os demais até o dia 22 – os servidores promoveram novo ato na praça Tiradentes.
Diferentemente do que aconteceu no dia anterior, quando o clima ficou tenso com a chegada Guarda Municipal que chegou a impedir a entrada dos manifestantes na sede da prefeitura, ontem, os agentes se limitaram a organizar o trânsito nas duas pistas da Avenida Assunção, onde ocorreu uma passeata.
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