O secretário Luiz Antonio de Souza aposta na proximidade entre gestores e prefeitos para driblar a crise. Para ele, os municípios têm que trocar serviços entre si. Médico, ele assumiu a secretaria no ano passado e, desde então, vem promovendo cortes administrativos. Depois do evento, conversou com a Folha:

Folha dos Lagos – No mês que vem vai ter um repasse de verbas para os municípios?

Luiz Antônio de Souza – Eu assumi em 4 de janeiro de 2016, e no ano de 2015 não foi realizado nenhum repasse para as UPAs municipais. A gente também assumiu com uma situação muito grave dos hospitais. Temos compromisso que, recebendo esses recursos, a gente vai repassar a partir de março, para que os prefeitos funcionem com as UPAs. Temos o compromisso de co-financiamento de assistência farmacêutica, de atenção básica... Folha – Como está o caixa hoje do Estado na área da Saúde? 12 % de toda arrecadação do estado são destinados à Saúde, como está essa verba?

Luiz Antônio – Nós não temos esses repasses mensais, se tivéssemos pode ter certeza que estaríamos fazendo a maior gestão do mundo. Ano passado, executamos e pagamos menos um bilhão e cem milhões de reais em 2016 com relação a 2015. Menos um bilhão e 100 milhões é dinheiro em qualquer lugar do planeta. Tivemos uma retenção de recursos que o Governo do Estado não tinha. Com certeza fizemos uma política grande de redução.