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Saúde de Cabo Frio está na mira do Ministério Público

Promotora fez vistorias em hospitais acompanhada por representantes do Coren

14 maio 2016 - 14h16Por Rodrigo Branco

Após seguidas reclamações e denúncias de pacientes e órgãos representativos de classe como o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) e Conselho Regional de Eenfermagem (Coren) quanto às precárias condições da Saúde de Cabo Frio, o Ministério Público resolver agir.

Responsável pela 2ª Promotoria de Tutela Coletiva da cidade nos próximos quatro meses, a promotora Vânia Cirne está percorrendo nas últimas semanas unidades hospitalares do município a fim de apurar irregularidades e deficiências no atendimento, falta de infraestrutura, de medicamentos e funcionários.

A promotora esteve ontem em diligência com representantes do Coren-RJ no Hospital da Mulher, no Braga; no Hospital da Criança, no Guarani, e em outras unidades da rede. Ela já tinha visitado os hospitais de Tamoios, São José Operário e o HCE.

A atenção do MP com a combalida Saúde cabofriense, que se encontra em situação de emergência decretada pelo prfeito Alair Corrêa desde março, vem de longa data. Visitas do tipo vem sendo realizadas desde setembro do ano passado, quando membros do Grupo de Apoio Técnico Especializado (Gate) percorreram hospitais e postos de saúde. Em janeiro deste ano, o Conselho de Enfermagem já tinha estado na cidade para averiguar denúncias. Apesar da vigilância, o objetivo, a princípio, não será punir e sim buscar meios de melhorar ou mesmo resolver os problemas encontrados. As irregularidades constarão em um relatório a ser produzido pela promotora. De posse dele, representantes do Cremerj, do Coren e da secre- taria municipal de Saúde serão chamados para uma reunião. Pelo menos, em um primeiro momento, a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) está afastada.