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São Pedro celebra Dia Nacional da Consciência Negra

Entre as atrações estão a exposição fotográfica, exibição de filmes e danças típicas

18 novembro 2014 - 14h10Por Texto e foto: Nicia Carvalho
São Pedro celebra Dia Nacional da Consciência Negra

Começam nesta terça-feira (18) em São Pedro da Aldeia as atividades culturais que encerram as celebrações da semana que envolve o Dia da Consciência Negra, comemorado na próxima quinta-feira (20). Entre as atrações, todas voltadas para a cultura negra local, constam exposição fotográfica, exibição de filmes e apresentação de danças típicas. Além das atividades, na semana que vem deve ser votado o decreto que cria o Conselho e o Fundo Municipal de Promoção da Igualdade Racial, segundo informou Sérgio Santos, da Diretoria de Promoção das Políticas Públicas de Igualdade Racial de São Pedro.

– Assim como as atividades, esse é um passo importante para a criação do plano municipal que vai nortear as ações e as políticas públicas voltadas para o negro, assim como para as tribos indígenas e ciganos – explicou.   

Segundo ele, o objetivo do plano e do conselho é auxiliar na elaboração das políticas públicas, como por exemplo, na parceria com a Secretaria de Saúde para promover ações voltadas para debelar doenças mais comuns em negros.

Atividades – A celebração da Semana da Consciência Negra tem participação das 46 escolas do município, que vão fazer apresentações de capoeira, jongo e maculelê na praça da Igreja Matriz, das 8h às 15h.

Após as apresentações culturais, os alunos de São Pedro visitarão a exposição ‘Raízes Negras na Aldeia’, na Casa de Cultura Gabriel Joaquim dos Santos (Rua Francisco Coelho Pereira, 255, Centro). A exposição é formada por uma coletânea de 30 fotos que retratam a vida do negro em São Pedro. No acervo estão fotos que contam a história da contribuição do negro na economia e na cultura local – dentre elas a imagem de Rosa Geralda da Silveira, que dá nome à primeira escola quilombola da Região dos Lagos, localizada em Botafogo, bairro que fica na zona rural do município.

A curadora da exposição e coordenadora das Escolas do Campo, Elizabeth Franco, diz que a ideia de reunir as fotos surgiu por meio da pesquisa realizada junto às escolas rurais da cidade.

– Realizamos um trabalho de resgate da memória histórica da vida rural e chegamos à vida do negro no município com um material riquíssimo a ser apresentado à população – explicou.

Além das fotografias, estarão expostos objetos e elementos da culinária quilombola. A exposição será aberta ao público na sexta-feira, dia 14, e permanece na casa cultural até o dia 30 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 17h; e aos sábados e domingos, das 18h às 21h.