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Resolução do PT pode mudar corrida eleitoral

Executiva regional determina rompimento com partidos que apoiam impeachment de Dilma

28 abril 2016 - 12h20Por Rodrigo Branco

Um resolução da executiva regional do Partido dos Trabalhadores divulgada na noite de anteontem pode mudar a configuração das alianças para a disputa eleitoral deste ano. 
Em comunicado publicado no perfil da deputada estadual Zeidan e assinado pelo presidente estadual da sigla, Washington Quaquá, ficam proibidas nos 92 municípios do estado composições do PT com partidos que apoiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff. No texto, o prefeito de Maricá se refere ao processo de afastamento de Dilma de ‘tentativa golpista’.
A medida atinge em cheio a união com o PMDB que, se acaba de ser rompida no plano nacional, ainda persistia em algumas cidades, inclusive na capital, onde os petistas acabam de desembarcar do governo Eduardo Paes e articulam uma candidatura de esquerda em torno do nome da deputada federal Jandira Feghali (PC do B).
A decisão dos petistas pode respingar na costura feita em Cabo Frio para beneficiar a pré-candidatura do deputado Marquinho Mendes. Em matéria publicada na Folha no último dia 19, o presidente municipal do partido, José Leandro Junior, afirmou que o diretório tinha decidido apoiar o ex-prefeito, mas deixou claro que uma determinação superior, como a da última terça, poderia mudar a situação.
– Temos a compreensão que o mandato não é dele (Marquinho). Ele não deixou a desejar em nenhum momento no que diz respeito ao acordo conosco. Ele chegou a dizer que se votasse seria contra o impeachment. Tiramos a indicação de apoiá-lo e salvo se vier uma indicação diferente da executiva nacional proibindo coligações com o PMDB, mas não acredito que isso vá acontecer – disse na ocasião.

* Matéria completa na edição desta quinta-feira (28) da Folha dos Lagos.