A Região dos Lagos perdeu 1.278 postos de trabalho com carteira assinada em maio, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. A diferença entre contratações e demissões para o mês é a pior desde 2007, ano a partir do qual os dados estão divulgados pelo Governo Federal.
Reunidas, as empresas dos sete municípios da região contrataram 794 pessoas e dispensaram 2.072, no quinto mês de 2020. Apenas em Cabo Frio, 563 postos de trabalho deixaram de existir. Em maio, o mercado de trabalho cabofriense absorveu 229 trabalhadores, mas demitiu 792. A situação se repetiu em todos os municípios vizinhos. Búzios perdeu 334 empregos de carteira assinada; São Pedro da Aldeia, 188; Arraial do Cabo, 77; Saquarema, 76; e Iguaba Grande, 32. Araruama quase ficou no ‘zero a zero’, pois perdeu oito vagas de trabalho (235 contratações e 243 demissões).
Nos últimos três meses, já sob o impacto da pandemia do novo coronavírus, a Região dos Lagos teve retração no mercado de trabalho sem precedentes, segundo os dados do Caged. Somados os meses de março, abril e maio de 2020, 5.765 vagas de emprego deixaram de existir, também o pior índice desde 2007.
No mesmo período do ano passado, a região viu serem extintos 1.405 postos de emprego. Nos sete municípios, foram 3.290 trabalhadores que conseguiram colocação, enquanto 9.055 receberam baixas nas respectivas carteiras profissionais, entre março e maio deste ano.
Ao longo deste ano, 15.636 trabalhadores perderam o emprego, incluindo Cabo Frio, Arraial do Cabo, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Arraial do Cabo e Armação dos Búzios. Da mesma forma, 9.870 pessoas foram contratadas. Na média, foram perdidas 5.766 vagas de carteira assinada nos cinco primeiros do ano.

Ao longo deste ano, 15.636 trabalhadores perderam o emprego, incluindo Cabo Frio, Arraial do Cabo, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Arraial do Cabo e Armação dos Búzios - Crédito: Reprodução


